28 setembro 2009

niti and nyaya


"In constrast with most modern theories of justice, which concentrate on the 'just society', this book is an attempt to investigate realiztion-based comparisons that focus on the advancement or retreat of justice. It is, in this respect, not in line with the strong and more philosophically celebrated tradition of transcendental institutionalism that emerged in the Enlihtenment period (led by Hobbes and developed by Locke, Rousseau and Kant, among others), but more in the ' other' tradition that also took shape in about the same period or just after (pursued in various ways by Smith, Condorcet, Wollstonecraft, Bentham, Marx, Mill, among others). The fact that I share a point of departure with these diverse thinkers does not, of course, indicate that I agree with their substantive theories..." (Amartya Sen, 2009, p. 8)

22 setembro 2009

linóleo


Amor como em Casa

Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
Amor como em casa.

(Manuel Antônio Pina)

19 setembro 2009

Mastruz com gengibre

16 setembro 2009

poemática

diz q assim virao os dias, em números, nao necessariamente primos, o dobro do múltiplo de dois, depois, no depois apenas uma trinca ou n-tupla na sequencia, descamba para o quarto, num quatro termina, eis o clérigo e a sua rima, o número, esse insolente deus das letras que tangecia os suportes, em redondilhas nas cercanias dos vales ou nos aproubos dos cumes, vai-se, aos que sonham, amanhecer noutra raiz, unitária, ou sem traço definido, os números...

13 setembro 2009

telúdio




estilo, obra do acaso, não denuncias quem te procura, mas revelas tudo aos que sabem e não procuram, apenas, conservo a impaciência dos números, a curiosa procura por novas palavras, no meio da livraria a lembrança do café do outro lado da calçada, a inclinada rampa do fio, a corda que estica a lamina d´agua, das nuvens o recado sombrio, tornas a especular com o tempo da espera, voltas os teus olhos para o passáro da angústia, mesmo que as cadeiras na, agora remota calçada, não saibam dizer dos amigos no bairro salvadorenho, da praça das casas coloridas, da harmonia da lama entre cavalos, o passáro, refém da chuva, espera na caixa postal, apoia-se no cano de recolher jornais que nao chegam, vítimados pelo tempo, partem sem cafés, sem livros, sem ouvir o último refrão dos bico de agulhas, mimetizados entre carros, silenciam...

12 setembro 2009

PBF - barganhas, nada mais.



“o homem rico pode se dar ao luxo de aceitar um fair gamble.” Brian Barry


O bolsa familia é isso, em essência, os que nao têm salário reserva aceitam qualquer caraminguá e em troca elegem o seu "salvador", enquanto isso, o neocoronelismo capricha no discurso e no orçamento*, todos somos cumplices e provedores da mesma armadilha que prende os de baixa renda numa área de aparente conforto para os beneficiados e de muito conforto para os re-eleitos, enquanto isso, nada muda,todos os dias milhões voltam para o bolsão da pobreza e os poucos que saem não são assistidos pelo estado assistencialista. E o herói da turba se diz pai dos pobres, lamentável se não fosse a crônica dos últimos oito anos no Brasil.

*Dados Bolsa-Família no Orçamento do Governo Federal - 2006-2010:
Número de famílias atendidas:
2006 a 2009: 11 milhões.
2010 – 12,7 milhões
O custeio
2008 - R$ 10,5 bilhões
2009 - R$ 11,4 bilhões
2010 - R$ 13,1 bilhões

08 setembro 2009

Ouricuri existe!!!

07 setembro 2009

em demasia


...feriado demais, dores nas costas demais, leituras demais, futebol e sal em demasia, corre à boca pequena, que o presidente vai levar o país para a segunda divisão, depois de passar boa parte do campeonato no G4, agora só quer saber do G20, caças demais, euros demais para a república das bastilhas, submarinos, o que não tens ainda, no fundo da lama, tiras, também em demasia, do armário dos esquecidos, exercícios estatizantes demais, citas sem escrupúlos os ganhos da era dunga, "desce o cacete que disso eu entendo", encantar e jogar o bom "dible" só agrada o povo e os europeus ricos, nada mais, portanto, vamos marcar demais, sopesar o marco regulatório e dividir todas com os companheiros do partido demais, trabalhadores sem sunga vão ao mercado, mais uma vez, para tanto ser, temos que eleger nossa subtenente na "capita federa" e nosso médico na esquina sao joão, nos demais, seremos todos aliados do centro corrupto em nome do conselho das nações, em desevolvimento...

04 setembro 2009

More to lose

"...that it is possible to say only two things about rational bargaining:first, that, if the parties are rational, neither will accept an agreement giving it less than it could obtain in the absence of agreement; and second, that the parties will not reach an agreement such that there is an alternative agreement available under which one would be able to do better without the other doing worse. (...) we can say that rational trading partners will reach the contract curve but we cannot say where in it they will finish up. Subject to those restictions, the outome could be anywhere: its locatin wass held to depend on the psychology of the parties." (Brian Barry, 1989, comentando um resultado enfático de Von Neumann e Morgenstern, 1944).
Algum tempo depois no artigo de 1950, Nash encontra não só uma solução, um ponto na fronteira, mas mostra que a desigualdade no poder de barganha entre as partes é fundamental nesse processo: "the actual form of the Nash solution is that rational bargainers will finish up at the point where the product of the utilities of the parties is maximized, when the nonagreement outcome is assigned zero utility tu each party"(Brian Barry, 89). Sendo ainda mais enfãtico: that rationale of the Nash solution is not that it is designe to maximize joint efficiency, except in the uncontroversial sense that it gets the parties to Pareto ftontier. "
Questões abertas para a primavera em Porto Alegre:
Como programas de transferência de renda são afetados por essa lógica?
Como definir um criterio de justiça distributiva aceitável? (essa é melhor esquecer...)
Se aumentar o bolo a solução pode ir para um ponto além da fronteira, o que isso significa do ponto de vista dos ganhos de bem-estar? Voltamos ao trickle-down?
Qual a saída proposta por Harsanyi?
por fim, mais uma citação: " the poor person tad less bargaining power the the rich one and should therefore be expected to get less than half the legacy."