05 fevereiro 2007

jornais de papel

Ainda há tempo para rever o termômetro, como se toda a tecnologia que dispomos fosse capaz de entender ou dominar modelos dinâmicos, estruturas mal definidas que percorrem caminhos nao menos definidos, mancehtes assustam o leitor de jornais, faz calor no verao é verdade, provovalmente por todo o século XXI as temperatuas continuarão aumentando em todas as estações do ano, em todo lugar do mundo, no verão as temperaturas aumentam, aqui não há espaço para o uso ideológico ou político de uma constatação, faz calor no verão, mesmo assim, seremos bombardeados pelo discurso politicamente correto e pela mesma ladainha antiqualquer coisa que não esteja nos manuais do velho capitão, ou comandante, como querem alguns, mesmo assim, na ilha que acabou virando a ilusao de solidao e de consciência onipresente da idéia de solidariedade o mesmo calor que oprime os humanos amplifica a sua caixa de ressonância, porque lá, o homem não é livre nem mesmo para errar ou amar, sabe tao pouco de si, como quem sofisma carregando bandeiras e armas, ilusão do poder que esconde o mote, a propaganda enganosa da força das armas de fogo, que, novamente, aquece sem aquecer, a terra, nao só homens ou mulheres ou crianças, essas estão presas pela falta de informação, fome de idéias, educadas no jargão monolítico ainti-imperialismos ou, na falta de viver o ser, qualquer um que seja, aquele que em novembro faz soar o alarme das festas e que nas férias comete outros livros, outras viagens, outras línguas, mas que, ao cabo e ao final retorna, renovado na mesma ilusão de liberdade e de que, apesar do comandante, ainda temos uma porção de autonomia nos nossos destinos e que somos capazes de mudar mesmo que nao queiramos exatamente a mesma sensação novamente.
Aos ambientalistas doutrinários cabe a salvação do outro mundo, nao a minha companhia ou a minha paz mediastinal, estarei conversando sozinho, lendo as palavras dos velhos livros que ja foram riscados, subindo escadas a procura de mais livros, mas não compartilharei a esperança alheia num mundo sem liberdades humanas completamente falíveis, portanto, nao usem o calor do consenso contra a o bom senso, e procurem nos combustiveis fosseis um culpa real, nao aquela bandeira antiglobalizante e oportunista que vem com os jornais de papel que aquecem o planeta ou que derrubam arvores, para sempre.

Um comentário:

Anônimo disse...

ler todo o blog, muito bom