06 agosto 2009

a coletiva em segredo ou a lua e seus deslevos

saturno ou marte alinham-se em angulo de quarenta e cinco graus com a lua cheia, chamamos de estrela dalva essa combinação, mesmo com dados imprecisos, pode-se entoar o canto e colocar rebento no mundo que eles, com ou sem coletiva do mpf, lá estarão, porém, encerra-se o ciculo e lá estaremos nós miguantes e orfãos da beleza daquela lua e daquela estrela... mídia, abusas da tua natureza e não tens nenhuma palavra pura, jogas ao sabor dos interesses e nao apresentas uma página limpa para manifestação sintese da justiça, procuradores é o que são, mas não podem pensar numa lua tão bela como ribalta, tuas mãos estão sujas desde aquela midiática celebração da falta de ética e de pudor, o pudor da dúvida, do direito de defesa, o pudor da verdade, da vontade popular não sabem dizer, sao doutores em roupa de doutores, voz de doutores, para incriminar basta o verbo, para o demais cabe o sigilo e o rigor formal das leis que criaram, protocolos e vozes unissonas, soberba e empáfia, jargão e acento na penúltima silaba, "não haverã moleza para esses reús", para esse que atende por contribuinte, que paga os salários generosos dos doutos, que generosa e ingenuamente fazem pender o fiel da balança para uma ideologia só e para um grupo só, sem discrição ou obsequiosa busca da verdade, condenam sem apresentar provas, oxalá as provas sejam cabais e definitivas, estaremos assim privados de uma injustiça coletiva, mas isso não inocenta a barbarie midiática dessa data, cincodeagostodedoismilenove, e dizer que estamos nas terras mais ricas e civilizados da zona temperada do meio gaucho, lua nao te escondas, alumia nossos sonhos, porque nossa justiça já não é cega mas corre em segredo de justiça as provas, não os condenados por doutores do ministério, santo, espirito, nem tanto.....

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