26 janeiro 2010

luminosidades



na sala a luz das cortinas fecha o arco sobre os restos do dia, memórias esperam o seu final no livro do meio, minhas lembranças sucubem ao calor, derretem na estação dos vapores, das tortas sem luz na vitrine do bar da arquitetura, lampejos de arritimia inflam o artigo com linguagem impessoal e livresca, citas enquanto comes, vicejas o mar que não ver, suporta a espera na mesma sala, o telefone não atendes, apenas ouve a música do mentor dos números, ao piano, solidificas o teu suor que escorre em agonias, o ser humano nao produz um arranjo descente, ditadores carregam bandeiras de ódio e o teu tempo já não existe...

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