10 maio 2010

elegia aos caprices

esperas na linha do trem, paraopebas fica logo ali, manaus saiu na frente, amanha na esfera federal os homens de branco vão discutir o reajuste do funcionalismo, no sul, faz frio, apesar da carta capital, a candidata oficial não decola, minas já tem crematório, surpresas na lista do dunga, só o bardo soletra as palavras do vacabulário razo, fino, extra-fino, na caixa-postal os predicados da tenente-coronel, nossos vizinhos sonham com o brilho da intifada em meio a crise, a gripe destoa, na minha idade não há vacinas, porém, suam os que sonham com viagens a bento, submundo vocal, periplo por mar de tintas vogais, noturnos não são caprices de paganini, minhas vertebras superaram o ciático, ainda alongo os dedos ao pensar nas listas de espera do meu calvário, milhares de passageiros na estação da luz, também eles a espera de um milagre, neymar ou ganso, eis o resumo do diário de noticias, enquanto isso, somos levados a crer no índice de popularidade do que não vemos e na honestidade do partido do presidente, inclementes os sujos não são tartáros...

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