11 janeiro 2013

notivagos retóricus

ludimila, a rainha do deboche, assina a pugna, em termos ditos, fica o que vai, mais não dispomos, porque o que soa é da memória involuntária, aquela que resgata a mancha obscura que jazia lá, no também obscuro passado, esse mesmo. Eis a marcha da memória perdida, como diz o outro ao falar sobre vate das madalenas. Em tempos bicudos como os que se apresentam, tudo se justifica em cavalar retórica frouxa, mesmo que tudo tenha causa e rima apropriadas e impublicáveis, a um só tempo, incompetentes é o que somos, senão, vejamos:
  1. baixo crescimento e todos os sons dos setenta, o setentão
  2. inflação dando o ar da desgraça
  3. corrupção, uma praga corporativa do estadão e do partidão
  4. tudo bem, isso aqui também é um chavão, um clichê sulamericano,
  5.  rasgar a constituição com o apoio dos camaradas, perfilados.
  6. antes de antes era o contrário.
  7. apagão, uma massada, como diria o bardo pessoa
  8. mensalão do dirceu, que nem de olivio, o genuíno, seria
  9. depois vem o pibão macunaímico da ludimila, uma depravada, só ela?

2 comentários:

Anônimo disse...

Anaximandro, resumindo os problemas contemporâneos da economia brasileira:

1 - A economia cresce a taxas inferiores ao compatível com sua categoria de emergente. Isso ocorre por culpa do câmbio valorizado, que incentiva importações (provocando desindustrialização) e desincentiva exportações (provocando déficits em CC).

2 - A inflação está acelerando, mas não pode ser por pressões de demanda, vide o baixo crescimento e o câmbio valorizado. Além de choques de oferta negativos advindos da mudança climática sobre a agricultura, o fator inercial não pode ser negado. Aqui, novamente, o congelamento de preços não pode ser descartado como mecanismo político racional.

3 - A tese do pleno-emprego é absurda. Seja nas periferias das grandes cidades, seja no campo, há um grande contingente de braços disponíveis a entrar no mercado de trabalho. A própria definição de pleno-emprego entendida pelo mainstream é absurda, uma vez que a PEA aumenta com a demanda efetiva.

4 – A política monetária é adequada. Como estudado nos modelos de expectativas racionais, a política ótima é aquela em que as autoridades sinalizam ao mercado uma baixa tolerância com a inflação, e na prática fazem o contrário. Desta maneira, os empresários tomarão o aumento de preços como um aumento de preços relativos de seus produtos, e aumentarão a produção.

Nesse sentido, as melhores recomendações em termos de política são as seguintes:

1 – Ao invés de se ter metas de superávit primário, é primordial que o Estado utilize a política fiscal para induzir a demanda efetiva e contrabalancear o choque negativo de oferta vindo da agricultura.

2 – Ao invés de câmbio flutuante, é mais proativo adotar taxas múltiplas de câmbio, favorecendo com taxas valorizadas o setor de bens de consumo e com taxas desvalorizadas o setor de bens de capital e os exportadores.

3 – Ao invés de se insistir em metas de inflação (talvez, mantê-las nominalmente para ancorar as expectativas de mercado), é mais efetivo diante da própria natureza dessa aceleração inflacionária (como visto, não pode ser causada pelo lado da demanda) a política de congelamento de preços, que ataca a verdadeira raiz do problema: o componente inercial.

Abraço

Anaximandros disse...

oi, obrigado pelos comentários, certamente não concordo com nada, mas reconheço que o mais provável é a falta de entendimento. Abraços, s.