30 agosto 2005

Economia do sexo


Dawkins sempre incisivo é capaz de discorrer sobre verdades absolutas e mentiras e sobre a vitoriana paisagem que oprimiu a origem das espécies, mesmo tratando de temas distantes como ética num mundo de clones, células tronco e engenharia genética e economia do sexo, isso mesmo, tem-se a impressao que tudo nao passa de uma bela história contada de uma vez só e sem vírgulas ou capítulos, mais uma vez, o capelão, reune as peças de artilharia para derrubar o charlatão que apregoa a moratória da verdade ou que entorta garfos ou faz previsões astrais sobre o destino da civilização, um a um os temas vão enchendo a página de raciocínio puro, direto, quase uma afirmação definitiva da evolução e seus intermediários, percalços nao revelados, a força esbanjadora da selecao natural, injusta, indiferente e seletiva, sem apelos piegas ao discurso antiglobalizante e excludente, blabla, ele repõe no lugar o nosso atrevimento, remar contra essa força da natureza, sem negar o monismo antepassado, para consolidar algum ideal de justiça ou de solidariedade, mesmo admitindo que "um abalo de tempos em tempos faz muito bem às nossas ortodoxias", e que o replicante egoísta é uma inexorável realidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e