28 março 2008

o rei nu e a verve de ocasião

O discurso e a modéstia, a empulhação que não esconde o deboche seja com as instituições, seja com a idéia mínima de cidadania, ao abusar na retórica de ocasião o populismo vulgariza algo sério que diz respeito à vida e ao bem-estar de milhões de pessoas, anedóticos porém sem graça, a enfática peróla, reflete insensibilidade com uma crise que pode assumir proporções assustadoras e que, mesmo lá no "império" está provocando demissões, falências e desemprego em grandes proporções, esse escárnio com ar de deboche numa plataforma eleitoreira não é uma atitude mínimamente civilizada, ainda estamos longe dos tempos em que o rito do cargo cobra decoro e bom senso, uma sensibilidade maior para o sofrimento de milhões e uma dignidade de cidadão públio, enoja-me ver como atributos mínimos de ética e sentido de liderança são rasgados por uma retórica oportunista e de botequim, passarim, como diria o poeta, sem tempo, nao deixarás saudades.

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