27 outubro 2008

ladainha

na avenida ampla, iluminarias sem vida nao permitem uma perspectiva clara, tropego o ilusionista sonhava com a vitória da tolerância, baratas ocupavam o banco da praça, naquela cidade dos horrores, bolsas despencam, enquanto a autoridade anuncia que nao estatiza banco ocupado por baratas, sofregas e tontas, elas, as baratas, suportam a desdita com a honra de quem sabe espocar uma bolha, trafegar entre escombros e compor uma nota na atadocopom, sem rimas, pavor na noite dos alertas, esboce um silencio senhor ministro em nome do bom senso e por amor dos esmeros.

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