20 outubro 2008

a volta...

sempre arrumamos uma, [volta] agora mesmo, todos os velhos e surrados manuais de quiromancia e magia, oculta e profana, saem do cadafalso onde jaziam, para a velha arenga, eu sabia, dizem eles, ja estava la em descapita, paragrafo 15, versiculo 22, capitulo nono da primitiva e verborragica obra, só na quermesse que o intelectual usa a suposta teoria para derrubar a hipotese da eficiencia do mercado, em 2532 caracteres o documento famélico, idiotia consagrada, empulhação nostalgica, sem escrupulos.
Noutro tanto, continua a indefinicao, ajuste fiscal ou expansao monetária com politicas de gastos compensatórios, isso parece a via lactea, sempre o mesmo formato, em toda esfera, multiplicas para estimular a efetiva demanda, nada mais simples, nada mais inocuo, ao final, perderas os anéis e os dedos, sem meio de troca, provocará a fome dos que querias proteger, mas como ages em nome do deus ex-machina, nem cogitas em poupar, segurar a empresa eleitoreira e avisar aos mortais que teremos dias dificeis em prestacoes. Nesses tempos de incertezas tantas, como é suave a estocástica equação e o caminho de guermantes, numa terra prestes a viver sua verdadeira hora, nada demais para os menos tolos, mas um intenso desespero para quem sonha com uma vida melhor para todos.

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