26 abril 2015

a folha, o poeta e o terron

leitor da fsp vive numa eterna barafunda, sem muitos intervalos longos, leio, por ler, desde o tempo do Edmundo Wilson e do Gore Vidal, desde os meus 15 anos, todo santo dia, leio até carta do leitor, painel e o caderno de informática, leio também os articulistas, todos, ou quase, sempre "me dão nos nervos" por excesso de trejeitos para acomodar suas convicções e defender o partido de oposição, quando esse era o PT e o da situação nos últimos 12 anos, em todos os casos sigo lendo. Agora temos o agressivo e venal Pondé, algo esnobe, opa, estou repetindo o estilo do próprio, esse e o Cony, não leio mais, agora perdemos a Cantanhede e realmente não entendo o que o Vinicius Torres faz no caderno mercado. Enfim, seguirei lendo, sem pudores, mesmo que por lá encontre coisas cruas e diretas que negam a inteligência do leitor mesmo quando querem ficar no contexto. Hoje tivemos um momento desses aqui:
"O resultado, no caso de "Sermões", adquire em certas passagens a locução de um cômico messianismo de botequim, de camaradagem entre chapas, o elogio da paudurescência em tempos contrafeitos ao livre voo do caralho." 
 Expressividade latente sem nenhum oximoro, uma bufa de estourar os tímpanos, o Nuno, autor de mais alta estima e grande, e os leitores não merecem peça tão rasa...

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