16 novembro 2014

Não sabemos, mas vai piorar...

sempre começamos dessa forma, um pensamento recorrente, não sei, mesmo assim, alguns segundos depois deixamos escapar uma enxurrada de respostas e de conteúdos todos tentando articular o que não é possível saber. 

Nesse momento mesmo, ficamos imaginando o que vem de ser o segundo mandato da senhora presidente. Particularmente, não acredito em descontinuidades ou em quebras institucionais, não apoio as ideias de ruptura do mandato, a não ser que algo muito grave apareça, o que não parece ser o caso, mantenho minha convicção que o caminho da oposição é outro. 

Em tempo, porém, o que será o segundo mandato da presidente na economia? Esse exercício é ficcional, podemos apenas desenvolver crenças sobre o que virá pela frente. E o roteiro para construir crenças é ideológico em um sentido especifico, imagina-se o que o outro é ou pensa e deduz-se, "bayesianamente" a crença, Qualquer outra possibilidade é tão temerária e arriscada, quanto.
Dito isso, vamos aos palpites:

  1. o modelo nacional-desenvolvimentista será aprofundado e a economia vai continuar patinando com riscos sérios de agravamento da instabilidade macroeconômica. Reluto em acreditar que alguém que defende conceitos e proposições econômicas tão intervencionistas e que defende um projeto ainda da velha esquerda, vá mudar o seu próprio rumo por conta de sopapos do abstrato jogo de mercado. Seguiremos sendo o que fomos, com duas pioras...
  2. a primeira piora que aqui também é o segundo palpite: a medida que crise da Petrobras se agudizar e ameaçar o planalto o governo e o pt vão apostar numa reforma política por instinto de sobrevivência, isso vai ajudar a afundar ainda mais os investimentos e vai agravar o quadro já frágil da economia.
  3. a segunda piora, depois de ganhar uma reeleição no sufoco, a presidente e seu partido, vão tentar legitimar a regulamentação da mídia como forma de cumprir promessas de campanha. 

Isso também afugenta investimentos e coloca em risco o estatuto da liberdade de expressão, mas pelo dna e pela convicção desse dna e como forma de aglutinar a esquerda, o governo vai cometer os dois agravantes ou pioras, simultaneamente.

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