14 dezembro 2010

derrotas....

o registro é desnecessãrio, mas a data não, perdemos feio, sem perdão ou desculpas, trememos, não jogamos o jogo, faltou liderança e convicção, e tudo o mais que sempre se diz nessas horas, foi algo mal planejado, algo sem sabor e sem coração, perdemos, não foi culpa de um ou de outro, foi nossa, se culpa é o que explica, o mais sensato mesmo é aplaudir os adversãrios, foram mai convicentes e lutaram a luta com mais querência, como deve ser, querendo ganhar, querendo a conquista, foram atrás de suas crenças e possibilidades, fizeram por merecer, essa é a realidade, nós não, nao foi a primeira vez na história, sempre que tememos ser diferentes e tentamos imitar o que precisamos superar, acabamos sendo a segunda melhor opçao, apenas, essa é a lição, perder é uma possibilidade real, perder sem sermos nós mesmos é uma certeza, uma inevitabilidade, se quisermos ganhar novamente teremos que assumir o que somos, fomos ou fizemos...

06 dezembro 2010

Fala, Pondé!

"Normalmente, os intelectuais das universidades ficam entre si, destruindo carreiras de colegas, fazendo política institucional comezinha, buscando cargos burocráticos na nomenclatura da universidade ou em partidos políticos afins, dizendo mentiras deslavadas a serviço da ideologia do partido (intelectuais orgânicos) ou de seu corporativismo." (Luiz Felipe Pondé, fsp, 06/12/2010)

04 dezembro 2010

como estourar bolhas de sabão

etéreas e ar-tificiais as bolhas são simples, dependem de água, sabão e sopro, produzem, no entanto, encanto e alegria e sempre são bem-vindas, querer furá-las ou evitá-las, quase sempre é coisa de gente mal humorada e sem graça, somente os chatos não gostam de bolhas, afinal, mesmo assim, para atender ao capricho dos chatos, vamos colocar em linhas a fórmula mais simples de eliminar ou estourar as bolhas, o primeiro e inequivoco passo, é abrir mão de qualquer vida criativa, deixe perecer a alegria e o sorriso, seja você mesmo, diria o presidente, ou vá se internar, esse sim, outro fura bolhas, mas nao vamos nos afastar do nosso foco, enfim, mesmo sendo tão fácil quanto invadir o complexo do alemao depois da fuga das armas e drogas pelos arquedutos institucionais, as bolhas, para serem furadas na medida certa, demandam método, como diria o outro bardo, é um ato insamo mas tem método, limpe a sua mente de toda felicidade, procure uma posição apropriada, posicione-se, é a outra dica fundamental, seja um burrocrata, é a melhor estratégia para o fulha bolhas, ou então governe um grande estado aliado do partido do tapume, o resto é (nunca sei se concordo com o resto ou com a soma da frente) destreza e alguma visão espacial dinâmica, em marcha lenta, muito lenta, é verdade, e alguma noção de ângulos, conveniências e linhas paralelas, a tal da visão geometrica, mais uma contribuição do ocidente, e aquelas forças que chamamos, erradamente, é verdade, de forças de atração, enfim, para estragar o prazer dos outros e o belo que há na fragilidade e sonhos que só bolhas possuem, basta o dedo indicador levemente apoiado pelo polegar e os demais comparsas do crime agachados, como a mídia, por exemplo, dai é só mirar e provocar o leve atrito, findo o ardil, falida a empresa, bolhas já não existem, outra alternativa, ainda mais cruel, é cortar o crédito para produção de água, sabão e sonhos. Sonhar alías é uma bolha, afinal sonhos são sempre bons, duram apenas alguns segundos e rompem-se com o abrir dos olhos e nos impulsionam para o céu.