27 novembro 2010

o morro, o estado e o cidadão comum

não, nao quero falar das balas, dos incêndios de ônibus, das upps, mesmo porque, prefiro ppps, não tenho a fé na inteligência policial e, na minha opinião, tropa de elite é apenas um bom filme tecnicamente bem construído, nao, nao sei o que fazer para conter a força das milicias ou dos traficantes, lamento por todas as vidas e suspeito que os aplausos para ação da polícia e do exército são precipitados ou uma reação constrangida movida pelo medo de aspirar uma paz sustentável, não, não sei o que pensar ou desenhar, as balas não são respostas  inócuas, reações sempre retornam em baldes de sangue, nesses e em outros casos, cabral falhou, é o que sei, mentiu e enganou, agora inventa um filminho linha b para mostrar o que desfaz, cenas cruas e não editadas mostram a fuga de supostos bandidos, deve ser isso que chamam de cidadania, somos todos culpados até prova em contrário, estado de direito em açao, dizem os juristas, enquanto isso, na avenida principal da vila a reporter de colete a prova de balas azul lê um bilhete que saiu de dentro de uma caixa de fósforos, (metafóra de um barril de polvporas?) apócrifos a letra morta e as balas perdidas, todos entoam palavras de paz, liberdade e civilidade, gritos de guerra contra o terror, e lá em cima, no mundo de verdade, gritos reais de dor e medo, o brasil continua tratando questoes de fundo com fogos de artificio, improviso e oportunismo, não há saude pública, escolas decentes para crianças do morro, saneamento, empregabilidade, opções de escolhas reais para individuos reais, em troca empurramos, de um morro para o outro, os filhos da pátria que não fazem parte das estatísticas oficiais e são tratados como párias, mas recebem bolsa familia e balas e as upps, ah, como esquece-las, tudo devidamente contabilizado na divida pública, o estado nao para de crescer, porém, emprego não há, apenas dividas, o rombo da previdência, a carga (mais bala, só bala resolve) tributária, morro abaixo, morro acima, não há saídas e se apertar, chamamos o bope, o exercíto e a mídia de colete azul a prova de balas, comparsas da mesma fraude...

19 novembro 2010

amanhã eu faço....

começaria assim a minha lista de coisas por fazer, sem receio de errar, a pilha cresceu e agora o melhor que posso fazer é adiar o adiável e tentar nao perder mais prazos, parece dividas, mas nao é, soa até desastroso assumir, mas ha uma pilha de coisas por ler, escrevinhar e arredondar....bem feito, resolver nao entendidos com excesso de trabalho e compromissos foi a minha opção , melhor, foi a minha escolha, dado o conjunto de opções, prometi que o fim do calendário político resolveria isso, agora, findo um, assola-me a lista do final do termo, bancas, pareceres, etc, é do hábito, diriam uns, mas essa prática já est[a virando lugar comum...

18 novembro 2010

Orientações

Ainda devo acrescentar outros nomes a essa lista, mas o que tenho em mãos é muito promissor:
  1. REFORMA ESTRUTURAL DA PREVIDÊNCIA: LIÇÕES BASEADAS EM EXPERIÊNCIAS LATINO-AMERICANAS - Caio Henrique Machado
  2. UNIFICAÇÃO MONETÁRIA NO MERCOSUL: UMA APLICAÇÃO DA TEORIA DAS ÁREAS MONETÁRIAS ÓTIMAS UTILIZANDO A METODOLOGIA VAR ESTRUTURAL - Camila Bondar
  3. PADROES ESPACIAIS NA CRIMINALIDADO DO RS - Chantós Mariani

02 novembro 2010

high definition

nada de novo no cenário brasileiro, o presidente, melhor assim, (pelo menos não inventamos uma palavra nova), continua, mesmo sendo uma mulher  com educação formal em economia, não entendendo nada de câmbio e reservas, a primeira entrevista que mereceu até bis, mostra muito bem o discurso oco e a fala sem relevância, "mesmo porque temos reservas para...." só isso, essa impropriedade, que recebeu um entusiasmado de acordo do jornalista global, já é reveladora em si mesmo, não precisamos de mais delongas. Não satisfeita, no dia seguinte afirma que não vamos precisar de "saco de maldades", o que em linguagem de-cifrada (ouse não entender e verás), significa mais ou menos o seguinte (sotaque carregado e em voz alterada) " vem cá, minha filha, voçê acha que nós vamos queimar o nosso líder com um choque de gestão, seriedade e bom senso, maldades cometerei euzinha, ao mito o que é de mito, ao povo a nossa política social de inclusão, e aos intelctuais e militantes do passadismo o estatismo corporativista,  essa fórmula acabou de mostrar a sua força e com ela seguiremos vencendo." Em suma, suprasuma, o brasil continua caminhando para o abismo, agora enganados pelos formadores de opinião e com uma dose extra de perversidade, porque se algo não sair como planejado, somos nós, os nordestinos, que teremos que arcar com uma dose a maior de preconceito e discriminação. Os caras conseguiram, e riem às nossas custas, se cometessem o sincericidio tão detestado pelos marqueteiros, diriam no discurso pós sulfragio, "olha aqui, compramos o voto dos miseráveis e dos mais pobres e isso não custou nem 1% do que recebemos de nossas aplicações no BB e na Petrobras, enfim, aperfeiçoamos, com a ajuda deles, o coronelismo de estado, é o neoestatismo. Aliás, pergunto a voces, coronelismo sempre não foi de Estado?"