28 julho 2008

os de Teresina são brancos...


27 julho 2008

cores sem fio, oleo e tela, no mesmo dia nublado sem densidade....

24 julho 2008

para terminar...

"sempre evitei falar de mim,
falar-me. Quis falar de coisas.
mas na seleção dessas coisas
não haverá um falar de mim? (JCMN)

afundação, em nível...

enquanto, o meu único leitor viaja pelo mundo, aproveito para retomar a lida, nesse momento, o frio ameaça voltar, a tenaz fuga de capitais humanos, mantém sua rotina, seletivamente contemplada, a esplanada nao esquece os seus, o desenho é tragicômico, mas é real, brincas com o impiedoso dragão, depois os eleitores de todas as querências, e do sertão e seu deserto calcário pré-sal, é sabido, perceberao que aumentaras, combustíveis e outras energias não renováveis. O mesmo leitor, pergunta-se porque nao escrever em linha com a politica-econômica, densa em adjetivos, vazia em conteúdo e monotonicamente repetitiva em modelos??? A mão que aumenta juros é a mesma que rasga cheques, ambas, escutam telefonemas alheios, mas nem tanto, deportam delegados e arrumam uma bouquinha para os de longa data. Nesse ritmo, mais uma fuga de capital humano se antecipa, meu leitor único, ficará por lá, lendo jornais sobre a eterna vigília, até quando????

13 julho 2008

I presume...

um som na varanda, alguma vigilia, uma leve sensacao de verao na ilha de sao joao, uma tipica e terna vizinhança, enquanto lamentas o empate fora de casa, o imponderável som, repercute nas cordas animicas, alguma nostagia do desamparo, uma dor suspensa na memória, particulas soltas no livro das citações, uma tácita vítima da angústia, pequenos acordes no violão recem encordado, a nota de prestação de contas no leito do rio, uma falta de ar na encosta do morro, a brisa atrasada, compassos densos de um blues clássico, a falta do espelho na sala de visitas, músicas de sempre com recordações sempre imprevisíveis, a casa da música de villa-lobos adora musica renascentista ou o livro de historias da música de otto maria carpeaux (carpô) como diria o dedilhador mágico da varanda, que agora anda pela casa dedilhando a fantasia número 3, bela forma de terminar o domingo ou de começar a semana da vida nova, férias, presume!

11 julho 2008

ainda os clusters...

uma pergunta sem resposta, como fazer para criá-los ou porque devemos colocá-los na agenda? Normalmente, a visão do senso comum tende a repudiar aglomeracões com palavras de ordem concentradoras, digo, conservadoras, do gênero, odeio tudo que nao entendo e que decorre da ação de mercados livres ou do acaso, como queiram, creio, porém, que além de inevitáveis eles são vitais para introduzir escala, ganhos de produtividade e a prosperidade com inclusão, que sempre a acompanha, mesmo nao entendendo ainda as suas forças auto-reforçadas, sabemos que as políticas públicas de caráter regional têm que ser aplicadas com cautela num ambiente de incerteza e de bifurcações, algo como a hecatombe sem modelos convergentes, o efeito catalisador de uma frase sem nexo, o debulhar da manada no meio do pasto, ou o amor incontido pelo internacional, nada que justifique a principio, mas real e de uma força tremenda, isso sem falar, nos outros arranjos inconclusos do humano, todos...

06 julho 2008

a cidade e o país vizinho

na cidade do livramento, santana do livramento, nao temos festas, elas ficam, pousam, existem, do outro lado do muro, que tambem nao existe, o olhar do economista nas feiras, aglomeracoes de bares mudam o eixo das compras, ou o eixo das compras forma um aglomerado de bares, comprei a ideia, literalmente e a dose extra paga em pesetas, nao quebrou o lacre, mas bem poderia servir como exemplo da nova geografia economica, o uruguai é um cluster de bares e o brasil uma cidade satelite e dormitório, enquanto alguns bebem, outros compram e outros, pior ainda, dormem, eu, como sempre nao compro nada...

02 julho 2008

homenagens

Em homenagem ao meu´único, e improvável, leitor, retomo o posto, digo o post, com perdão da palavra, estou cheio da lei seca, não porque ela nao seja eficaz e necessária, também acredito que ela já vem tarde, mas sim porque as críticas seguem o modelito - sou avesso a mudanças de hábito e nao quero pensar sobre o impacto de tais mudanças sobre o arranjo social que construímos. Particularmente, estou convencido, (os bordões do home!), que temos sim que avançar muito nas políticas de restrição efetiva de acesso ao alcool, principalmente, entre os jovens, e que nossa legislação e a nossa política de regulamentação de propagandas, envolvendo bebidas alcoolicas, precisam avançar muito. Quanto a dirigir e beber, não curto há muito tempo, apesar de beber satisfatoriamente.