08 agosto 2011

leituras apressadas ou porque vamos sucumbir

o Merval leu algo, não sabe o que significa, não fez o dever de casa mínimo de consultar opiniões contrarias, sopesar, balancear, avaliar, assumir as consequências, algo normal, aliás para o jornalismo, afinal, informação, mesmo não revelando as fontes, nesse caso, a fonte é revelada e ainda é usada como aval de autoridade, teríam, se consigo retomar o fio, de se fiar na busca, olha ele, o fio, ai de novo, na verdade, na revelação da verdade. Não, o formador de opinião nao teve esse cuidado e vende como verdades de autoridades a tese da desindustrialização e da primarização, etc, no fundo, lá no fundo, é mais um nostálgico da guerra fria ou da  cepal, cujo os únicos manuais lidos foram as teses furtadistas ou de Inácio rangel, se tanto, sobre o brasil e a América Latina do prebisch, preso ao lugar comum, vocifera, e, ao repercutir mais um engodo, constrói castelos de engôdos que vão servir aos discursos da direita e da esquerda, ambas, todas, (mais um traço da nossa esquisitice), intervencionistas e estatizantes no que há de pior no ser humano, ditatoriais, repressivas e corruptas...

02 agosto 2011

a política industrial e a cobertura do JN, a intrigante trama.

o governo sem nome identificável e de uma triste senhora sem rumo, escolheu, a dedo, a melhor data para lançar a nova, novíssima seria mais original, afinal, convenhamos, politica industrial já é uma expressão velha e morta em ideias e originalidade, pois bem, com um discurso inflamado de defesa do emprego e de proteção da indústria nacional e de luta contra a guerra cambial (sic) o governo lançou mais um pacote intervencionista, protecionista e sem pé nem cabeça para, segundo lá eles, proteger o setor, etc. Não há o que dizer dessa peça e do triunfalismo primário do governo tampão que empurra com a barriga, enquanto aguarda a volta do messias, seria bater em tecla gasta apontar os equívocos, muitos e tantos que fazem corar a vida inteligente mais infame, não sei o que são e não vou tecer comentários sobre o que querem além de preservar o poder, deles próprios e dos comparsas, esses também nomináveis, assusta-me, contudo, a cobertura do jornal nacional sobre o episódio. A versão foi única e de salvação nacional e o único economista escutado foi  um desconhecido senhor, que, obviamente defende e aplaude como urgência, o rebu. Devo ser ignóbil e com baixa capacidade de entendimento, nem o Krugman lá dos democratas, aquele que só vocifera nos matutinos, seria tão crédulo e ingênuo com tamanho conjunto de platitudes, certamente, há algo de novo no jornalismo da nobre emissora, uma mudança pró intervenção no câmbio ou algo mais explicito e menos republicano que fez a globo editar tão viesadamente e sem ouvir um único sinal contrário, ou opinião diversa do lugar comum, a indústria, por sinal, em uníssono concorda, portanto, concordamos todos, parecer querer dizer o editorial do JN.   Oxalá seja só um erro de má formação jornalística aqueles 50 segundos, se tanto, de erros, frases tortas e de claudicantes subserviência a um política industrial em tudo e por tudo, absolutamente errada, desde o diagnóstico aos contornos do que propõe, até mesmo, na escolha da data do lançamento, a expectativa do calote dos eua é uma glória para governos intervencionistas e que a tudo e a todos querem engolir. Certamente a globo, nas suas entranhas deve ter pulado do muro, só nos resta falar na rede enquanto não sufocam a banda larga para todos.