30 abril 2008

O petróleo é nosso, a gasolina, nem tanto....

Fechar a petrobrás, esse seria um bom mote para recuperar a decência, por que não? Temos uma longa história de populismo e de confusão entre o público e o privado, repetimos a ladainha, usar as burras para projetar nossos projetos políticos e para financiar a política cultural engajada, sem transparência, sem racionalidade econômica mínima, sem uma justificativa decente, sem escrúpulos manipulamos balanços financeiros, pespectivas de lucros e o fluxo de receitas e despesas, para agradar no curto prazo de olho no calendário eleitoral, pena que fazem isso com o dinheiro que é de todos e para poucos, os privilegiados, os amigos do rei, os filhos do partidão, os mesmos, os de sempre. Modernos, progressistas e heterodoxos, só mesmo a heterodoxia para controlar preços alheios em nome de projetos pessoais e partidários e com o dinheiro de terceiros.

21 abril 2008

Na minha rua

manifesto antiglobalização, hoje a noite, na rua da minha casa, o verbo tomou susto, ja nao somos etanol ou biodegradável, viajamos sem leito de dormir e a inflação, ultimo reduto do populismo, tomou ares globais, rima com intromissão e o petróleo, essa máquina de fazer energia, redesenhou em solo africano, a massa de fazer o pão, cana de açucar jaguarana, doce e tenaz, longas filas canaviais, tratores da terracota, feitos na serra, debulham o milho americano que ameaça o populisomo binacional itaiupu, sem trocadilhos, o bispo abandonou o hábito, mas manteve a liturgia e o velho e surrado apanágio de idéias torpes e conservadoras, douradas por uma retórica bom-mocista de salvadores e salvados, os pobres, esses não sabem o que vai no corporativo cartão, o mesmo que usas em usa, ou na vila ocre e sulamericana, patagonhas, mesmo assim, na minha rua, soam buzinas, sinos ainda insistem em preservar a provincia, dos casamentos da corte, das rotas românticas, trilhas de folhas caídas no outono em decadência, vestes de uma época sem sincronia, o passado elege o passado, o presente agoniza e o futuro não foi convidado, afinal a globalização deve ser isso, repetir o erro do passado como se fora conquista da modernidade.

09 abril 2008

a conferir....

sempre duvidei da autonomia do bacen durante o atual governo, a fazenda, sua liderança e grande parte dos liderados, estão apostando todas as suas fichas num keynesianismo primário e de manual e flertam amistosamente com a volta da inflacao de dois digitos, gastam as burras para fazer o pac (partido atualmente no controle) crescer e adoram intervir no câmbio, se pudessem, colocariam sindicalistas na diretoria do bacen e chamariam algum líder do mst para escrever a ata do copom, veremos, assim, nos próximos dias, ao que meireles veio, se veio, e até onde vai a insesatez do atual governo.

08 abril 2008

Colecionar frases virou um hábito tão comum quanto visitar blogs dos amigos, nesse momento, tenho várias frases do fim de semana, algumas triviais, mas relevantes pela autoria, outras intigantes, algumas, da mesma fonte, outras de fontes improváveis, mesmo assim, ouso reproduzi-las:

"Não quero ter razão, quero ser feliz."

"Parents! Raccontez vos rêves a vos enfants."

Essas foram retiradas do Ferreira Gular que escreve nas fsp aos domingos. As outras nao consigo identificar a fonte, mas são de economistas distintos e diversos:

"Quando dos fatos mudam, eu mudo minha opniâo. E o senhor o que faz?" (JMK)
"cooperação não é necessariamente irracional quando o dilema do prisioneiro é repetido indefinidamente."(Binmore)
"A inflação machuca, mas o balanço de pagamentos mata." (MHS)

04 abril 2008

O melhor do dia, by A.

"Não temos voto, disse ele entre um gole de vinho italiano e uma bofarada do velho charuto dominicano umedecido pelo clima da noite boêmia. Não temos voto mas temos a dignidade de quem não sobe em palanque pré-moldado. Nosso palanque é a mesa do bar. Lugar em que as vaias se resumem à demora na vinda do pedido.
Não temos votos, nem passamos o dia planejando passar a mão na bunda da viúva. Dela queremos, na verdade, mais distância que um relacionamento sério e duradouro. Os parcos votos conquistados não nos pertence, nem a velha cadeira rasgada.
Votos recebidos apenas de um fim digno. Meu título de eleitor é seu. E esse é o meu voto para o dia 4 de abril.
Para os demais, chá de cogumelos, bioéticos ou não, gerarão apenas velhas lembranças de Lucy fosforescente viajando em céus. Delírios vespertinos de uma transportadora de lenha".

Abraços sem fim

03 abril 2008

bolsas

bolsa virou sinônimo real de política social e uma saída para a falta de inventividade e um atalho rápido para o provimento de vagas nas células eleitorais, nesse ritmo poderemos terminar o século na bolsa, com perdão pela falta de paciênca, além do bolsa-família, bolsa-primeiro emprego, bolsa-renda, bolsa-educação, bolsa-floresta, bolsa-movimentosociais, poderíamos criar o bolsa-ética, bolsa-tampax, bolsa-energia, bolsa-discurso, bolsa-estradas, avenidas e congeneres, bolsa-estupidez, bolsa-dossies, bolsa-bicho, bolsa-lama, bolsa, enfim, bolsa-bolsa, bolsa-bossa, eu não resisto, bolsa-meu-filho eu nao sei o que fazer, bolsa-terceiro mandato, bolsa-revolução, bolsa-eu-não-sei o que eu estou fazendo aqui, bolsa-mentira, bolsa-bacen, bolsa-apagão, bolsa-dengue; bolsa-amp, pqp, verde-rosa, bolsa-olimpica, bolsa-sem-sal, bolsa-comsal, bolsa-merengue, bolsardias, bolsas limpeza, bolsa-segurança, bolsa sem alça, bolsalino, bolsanac, bolsadilhos...