26 fevereiro 2010

greve de fome

o fone de ouvido nao funciona... "nao precisava morrer de uma greve de fome" repete o nosso presidente, como nao enxergar a privação das liberdades, presos políticos, tche??? acorda!!! o eterno debate de "idéias": de um lado as malvinas e a autodeterminação dos povos, do outro a voz das américas, no meio alguém preso por discordar do regime, em termos claros, isso é um atentado aos direitos humanos, como pode alguém fechar aos olhos para tamanha estupidez? Na noite turva, a america latina e seus dirigentes perderam o rumo, livres são os que morrem por discordar de um estado autoritário, nao respeitas os ritos democráticos, exorbitas os teus poderes, afinal a regra do voto livre te levou a ilha, legitimas a barbarie...medo do carisma sem aspas...palavras sem sentido ecoam no fone de ouvido, mp3, mp4 trompetes, ipodes, nada disso existe ou tem razão de existir se nao podemos escolhe o que ouvir, ver ou saber, escrever sem pensar, escutar a doce flauta na encosta do mar do caribe ao cair da tarde... nao é permitido, porque o irmão do comandante não liberou o alvará de soltura, ou de honra, dignidade humana morreu de fome, como recurso final, so nos resta a greve de palavras, de fome, das nao liberdades morremos, de nao humanidade, de nao civilidade, de naosonhos sufocamos o ser livre...accuradiobach e suas partitas, so nos resta o ultimo fio de esperança, encontrem um novo fone de ouvido ou morra de fome, nao leia jornais, nao veja os canais da tv aberta, esqueça o noticiário, vergonhosamente nosso presidente e seus ministros - o ministro da comunicação tche!!!- pousam para uma foto deboche com o comandante, deveria ser ministro da comunicação das trevas, do limiar da morte, da condenação da diversidade, da vida, ousam fotografar a tola idiotia humana, com suas mascaras e engodos, lupanar de visceras, desidratas sem comer, beba agua tratada a morritos, beba para suportar o sal das lágrimas de teus mortos, suspeitas do uranio renovado, suspeitas das milicias que sufocam a voz dos que discordam, noentanto, em nome doirmao do comandante, esqueces o passado de torturas e de lutas, miséria é a tua melodia, fones nao estao ao alcance das maos, surdos esquecemos que todos somos presos políticos nessa ilha...

21 fevereiro 2010

conjuminados



17 fevereiro 2010

a praça principal



a pracinha da cidade sem vida, recebe os visitantes sem cerimônias, ar de descanso, local dos que por lá vivem, todos os costumes representados, todas as castas respondem ao que perguntas, todas as classes, ricos, pobres, intelectuais de esquerda, de direita, de centro, as praças ficam a mercê do visitante, intactas e de braços abertos, recebem o velho e seus achaques, as crianças na volta da escola, o bandido em capas de chuvas, vazias nunca estão, solitárias eternas, repousam para o almoço em dom pedrito, já em caxias, fecham antes da meia-noite, conscienciosas de suas fadigas, repousam a noite para receber os voluntários, as meninas de sonhos alegres, o vivente de caixa de sapatos dos museus, do interior de passa quatro, dois irmãos, de caxias um deles, nao entendem o que significa a seleção das coisas em ordem de preferências, minimalistas, redundam em hummm, sublinham o sonho com um voto de confiança na dor dos que sofrem nos hospitais da rede pública, lutam, enfim, em silêncio, por um país diferente, meio como quem diz o refrão da velha república, democracia, ordem e querência, aqui a praça dispõe a toda gente a voz aos que passam, escolas no vilarejo para crianças livres dos ideólogos, nas praças presidentes debatem com ex-presidentes, ministros não usam dinheiro público para fazer auto-promoção de suas campanhas sem sentido, minaretes focalizam a turba, árvores fornecem abrigo a toda gente...

14 fevereiro 2010

virá, que eu vi....

13 fevereiro 2010

mal menor....

"Era assim mesmo: a severidade e a falta de tato de um jovem cheio de vitalidade, sem nenhuma dúvida a respeito de sua coerência, tornado cego pela autoconfiança e pela virtude de saber o que é mais importante. A implacável consciência da necessidade. O impulso aniquilador diante de um obstáculo. Aquela empáfia admirável, do tempo em que você é capaz de qualquer coisa e você tem sempre razão. Todas as coisas são alvos; você sai atacando; e você, só você, tem razão." Philip Roth, in fantasma sai de cena, p. 51.

10 fevereiro 2010

09 fevereiro 2010

o bug e a anatomia da urbe

sem meios para repor a carga da bateria, o lume de tuas palavras provoca a dor dos ilhéus, meninos vestidos de bolsas, passeiam na rua mal iluminada, de becos escuros balas sem ideologias consomem vidas, enaquanto o discurso oficial fala em tirar pessoas da linha de pobreza, o menino prodigio, simbolo da mobilidade social, é vitima do descaso oficial, o reitor chora os mortos sem remorsos, enquanto isso o discurso ofical engana. a classe c nao existe, a miséria sim, a criminalidade local é reflexo da falta de perspectica que a transferencia de renda nao foi capaz de transformar em dignadade, signatários da hierarquia episcopal celebram o enrredo de mediocres que impõem paliativos aos meninos da cidade natal, recife chora a sua realidade, todos foram enganados pelo bispo, pelo governador, pelo partido do presidente e pela sagaz memoria do ulitmo anisitiado, o estado mata nos quatro cantos, enquanto bandeiras sao rasgadas no mangue seco, teus filhos aumentam as estatisticas de sucesso do globo reporter, manchetes no jornal nacional e no blog do aritculista da candidata oficial as estatisticas do bolsa familia desprezam a realidade, sem os truques do realismo fantástico como diria roth...

06 fevereiro 2010

poelor

"Que faço deste dia, que me adora?
Pegá-lo pela cauda, antes da hora
Vermelha de furtar-se ao meu festim?
Ou colocá-lo em música, em palavra,
Ou gravá-lo na pedra, que o sol lavra?
Força é guardá-lo em mim, que um dia assim
Tremenda noite deixa se ela ao leito
Da noite precedente o leva, feito
Escravo dessa fêmea a quem fugira
Por mim, por minha voz e minha lira.

(Mas já de sombras vejo que se cobre
Tão surdo ao sonho de ficar — tão nobre.
Já nele a luz da lua — a morte — mora,
De traição foi feito: vai-se embora.)"

(Mário FAUSTINO - 1966)

02 fevereiro 2010

empate técnico

as bolas azuis da urna sairam dois porcento a mais do que as vermelhas na última colheita, ainda não sabemos o que isso significa, mas a divulgação em si não é isenta, como nunca troquei de time ou de torcida, obrigo-me a duvidar da isenção desse pleito, redondo demais, tudo conspira a favor, aprovação sem medidas, economia de enxurrada, pré candidatura que não é e pré candidatura que nao quer ser, em todos os cenários, perdemos todos, porque a mão gorda do orçamento público e daquela estatal das obras embargadas pelo tcu, já estão mata adentro, transpondo rios, usurpando o mi(ni)stério do meio ambiente de altamira, vinte anos de idas e vindas, e um olhar mágico sobre a reserva pois luz onde havia sombras e dúvidas, mérito para o novo ministro do meio ambiente, sempre alerta, acaba de descriminalizar o rima e destituir o bom-senso, prática comum, aliás, na república dos aloprados, nada engana, nem os apoiadores do chavez d´américa, que acabam de assinar o manifesto do ressentimento, assim mesmo, na maior caradura, não ouse minimizar a inteligência dos gentios...