15 julho 2006
na duvida a minha resposta, intepestiva, por que nao, é ficar silente, resolver na penumbra a dor da hora, a velha divida nao alinhada, a manifestacao da corte de socrates, mudana, cidadao do mundo, vestes soltas, barba sem alinhamento possivel, mas ainda temos as sandálias de dedos soltos, onde descansavamos da lida, sem temor, sem um sinal vital para esquecer, minhas sandálias, velha testemunha de tantos fracassos e de tantas viagens, ainda não estão imunes ao que significam, apenas estão quietas, na prateleira do tempo, inertes, mas, ainda conseguem despertar o nervo da memória, sem pesos, sem filtros, a memória fria do que poderia ter sido, do retorno sem possibilidades, a ncessidade da espera, a passagem de tantos momentos que, mesmo que evitados pela visita da glória, representam e representavam, esforço redobrado, atenção foco na esperança de que, mais cedo ou mais tarde, o vento muda, as peças conformam um encaixe, a luz ilumina e a rua, cheia de curvas, guarda seus cachorros e armadilhas, para liberar o transito que leva a farmácia.....
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