13 junho 2008

treze é o dia...

nesse dia, exatamente na passagem do paralelo 33 haverá, no sentido de existir, os que nao querem sonhar, os que resignados aceitam as manifestações de desapreço pelo correto e pelo sentido de correção, esse mais importante do que aquele, e capitulam, erguer um sonoro não aos que planejam barricadas para atacar a instituição primária da liberdade e da conquista de direitos universais, é fundamental, como sempre, alinho-me aos moinhos e defendo um por um o desatino dos loucos que acreditam em instituições, regras, contratos e inclusão social plena sem desrespeitar a mãe de todas as conquistas: o estado democrático de direito. Não venham mercadores de ilusão, figuras torpes do poder a qualquer preço, ousar contra o que vai na carta magna ou na letra objetiva e sagrada da lei, precária é sabido, mas humana e consensuada institucionalmente e, portanto, inatacável.

3 comentários:

vnc disse...

De maneira mais direta: V. se opõe aos que sugerem o impedimento, não? Não faz muitos anos, 4 talvez, falei-lhe sobre minha impressão de que tratava-se do mesmo. Uma vez que se
compra votos, sempre se comprará. A menos do português tacanho e do deslumbramento sindical (que não difere muito do deslumbramento dos intelectuais USPianos-classe-média-de Higienópolis (que adoram o D.O.M. e o Babo de NY), não vejo diferenças. Alocação de posições para se financiar campanhas (está gravado!). Como se explica a casa em Bairro Nobre? E a falta de entusiasmo da oposição com a questão dos cartões corporativos? Com exceção do Arnaldo Madeira, todos tucanos se acovardaram. Não foi a Tapioca, foram as diárias no Copacabana Palace. Há diferença? Entre o fio terra e o lesbianismo-machudo, talvez fique com o último. Ambos os lados (vide o membro da OPUS DEI com a jaqueta Petrobrás, Banco do Brasil e fins) se opõem ao óbvio. Trata-se de um país no qual todos se apropriam de instituições para se locupletar. TODOS. Não há salvação a menos da antropofagia (dado que não há benevolentes que defendam a autofagia). Viremos Bispos Sardinhas, ou dilapidemos todo o bem público. Como vejo as pessoas a correr com abajures apropriados, devo me acostumar com a segunda opção? "Muita saúva e pouca saúde" diz O nosso melhor tratado sociológico. Em um país em que toda a chamada classe dominante (nós!) nos apropriamos de renda, não há saída a menos da exaustão (que maioria abrirá mão de tais benefícios?) Competir é difícil e não falo apenas do Vale dos Sinos. 110, 120, 160 e nossos chicles de menta que tentam esconder o hálito podre de nossos discursos auto-interessados. Precisamos do fundo do poço (e as commodities não contribuem) para um re-desenho institucional. Como foi em Portugal e Espanha?.

vnc disse...

De maneira mais direta: V. se opõe aos que sugerem o impedimento, não? Não faz muitos anos, 4 talvez, falei-lhe sobre minha impressão de que tratava-se do mesmo. Uma vez que se
compra votos, sempre se comprará. A menos do português tacanho e do deslumbramento sindical (que não difere muito do deslumbramento dos intelectuais USPianos-classe-média-de Higienópolis (que adoram o D.O.M. e o Babo de NY), não vejo diferenças. Alocação de posições para se financiar campanhas (está gravado!). Como se explica a casa em Bairro Nobre? E a falta de entusiasmo da oposição com a questão dos cartões corporativos? Com exceção do Arnaldo Madeira, todos tucanos se acovardaram. Não foi a Tapioca, foram as diárias no Copacabana Palace. Há diferença? Entre o fio terra e o lesbianismo-machudo, talvez fique com o último. Ambos os lados (vide o membro da OPUS DEI com a jaqueta Petrobrás, Banco do Brasil e fins) se opõem ao óbvio. Trata-se de um país no qual todos se apropriam de instituições para se locupletar. TODOS. Não há salvação a menos da antropofagia (dado que não há benevolentes que defendam a autofagia). Viremos Bispos Sardinhas, ou dilapidemos todo o bem público. Como vejo as pessoas a correr com abajures apropriados, devo me acostumar com a segunda opção? "Muita saúva e pouca saúde" diz O nosso melhor tratado sociológico. Em um país em que toda a chamada classe dominante (nós!) nos apropriamos de renda, não há saída a menos da exaustão (que maioria abrirá mão de tais benefícios?) Competir é difícil e não falo apenas do Vale dos Sinos. 110, 120, 160 e nossos chicles de menta que tentam esconder o hálito podre de nossos discursos auto-interessados. Precisamos do fundo do poço (e as commodities não contribuem) para um re-desenho institucional. Como foi em Portugal e Espanha?.

Anaximandros disse...

meu ponto é exatamente esse, sou contra porque nao é igual, todos, inclusive a oposicao mensaleira quer colocar todo mundo no mesmo saco para nao distinguir ninguem e ai vale-tudo. conheco um pouco do modelo de gestao que está se implantando, e é ele, a sua lógica transversal e nao piramidal ou hierarquica e burocratica que rompeu o dique e impos transparencia onde havia lama e jogo de interesses e muito perigo moral e corrupcao, esse é o ponto. Tambem sou critico da opus dei com jaleco da petrobras ou do bb, isso é se deixar pautar e nao entender que ha uma mudanca institucional necessaria e que a privatização é um dos catalisadores desse processo e, principalmente, que isso é real e necessário para se promover os incentivos para um desenho onde iclusao social plena nao é discurso de campanha ou uma bandeira ideológica, mas sim algo desejavel e racionalmente alcançavel. Como voce sabe, eu ja pulei do muro e vou lutar por ideias e por um projeto de pais que considero maduro, factivel e que rompe com essa longa historia de confusao entre o publico e o privado no brasil.