a pracinha da cidade sem vida, recebe os visitantes sem cerimônias, ar de descanso, local dos que por lá vivem, todos os costumes representados, todas as castas respondem ao que perguntas, todas as classes, ricos, pobres, intelectuais de esquerda, de direita, de centro, as praças ficam a mercê do visitante, intactas e de braços abertos, recebem o velho e seus achaques, as crianças na volta da escola, o bandido em capas de chuvas, vazias nunca estão, solitárias eternas, repousam para o almoço em dom pedrito, já em caxias, fecham antes da meia-noite, conscienciosas de suas fadigas, repousam a noite para receber os voluntários, as meninas de sonhos alegres, o vivente de caixa de sapatos dos museus, do interior de passa quatro, dois irmãos, de caxias um deles, nao entendem o que significa a seleção das coisas em ordem de preferências, minimalistas, redundam em hummm, sublinham o sonho com um voto de confiança na dor dos que sofrem nos hospitais da rede pública, lutam, enfim, em silêncio, por um país diferente, meio como quem diz o refrão da velha república, democracia, ordem e querência, aqui a praça dispõe a toda gente a voz aos que passam, escolas no vilarejo para crianças livres dos ideólogos, nas praças presidentes debatem com ex-presidentes, ministros não usam dinheiro público para fazer auto-promoção de suas campanhas sem sentido, minaretes focalizam a turba, árvores fornecem abrigo a toda gente...
What should I ask Joe Boyd?
Há 2 horas
Um comentário:
Nada como uma pracinha de interior...adogo!!!
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