o ministro da integração nacional liberou mais verbas de combate a desastres naturais para o seu próprio estado natal, algo assim, por si só, já justificaria uma demissão sumária e um pedido de desculpas, mas o malandro, não satisfeito com a sua estupenda canalhice, arremeteu contra a opinião pública, algo tosco e absolutamente descabido, gritando, aos berros, só faltou o tapa na mesa, (cabra macho, esse um faz escola no governo), disse, com os olhos esbugalhados, o Estado do ministro não pode ser discriminado na distribuição das verbas, não fizemos nada errado e tudo que o que liberamos foi ao claro do dia e do conhecimento da presidente. Três peças de defesa capazes de afundar qualquer tentativa extraordinária. Atenta contra Pernambuco, contra a instituição da presidência e contra qualquer aspecto moral razoável, uma peça de horror que, infelizmente, é lugar comum nas praticas de Brasilia, que atende apenas aos currais e aos projetos de poder dos partidos e de seus comparsas. Tudo ao contrário, deveria ser o arrazoado, se é do meu estado, alto lá, não posso gritar com jornalistas, não devo levianamente supor que o suposto aval do presidente a tudo e a todos redime. Mais um infeliz que já vai tarde, se for....
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Há 4 horas
2 comentários:
Num país mais sério o ministro pediria afastamento e o gabinete da presidência elaboraria um pedido de desculpas para a população. Ainda estamos muito longe disso e a democracia brasileira agoniza.
A.
e num país mais sério ainda, Anaximandro e anônimo, creio que nenhuma verba seria distribuída por ministro nenhum, pois o orçamento (universal, desejadamente) se encarregaria de fazê-lo. com isto, milhares de ministérios poderiam ser extintos. e a câmara dos deputados se tornaria um lugar menos enfadonho ao ter que aprender que, a longo prazo, não se pode gastar mais do que arrecada.
DdAB
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