antes que o chão se apague, vamos tentar, diria o intransigente auscultador geral da ex-nação, entender. Em tempo, nacionalismos perigosamente voltam, ou voltarão, à moda, frases bem ditas são impossíveis no dia-a-dia da terra do fogo, perdemos o eixo. Em pouco tempo, se nada muda, voltaremos ao desarranjo dos 1900, algo que havíamos, tolos que fomos, imaginado superar. Agora a vizinha Argentina tenta recompor um erro com outro ainda maior, para desviar a atenção de uma inflação que aponta para corte de zeros na moeda já desvalida, expropriam o petróleo, um gesto de desespero que ainda encontra eco nas nossas mazelas locais, como somos pobres e sem destino, seguimos o rumor dos ventos, qualquer um, embicamos a nau para um mar sem nortes, vale o aforismo, a patagônia é o fim do mundo, morremos a morte da falta de luz e de ideias, copiamos o passado canhestro e torpe com soberba e inteligência de ocasião, somos o fim do fim, bem antes do amanhecer, obscurecemos o de por vir...o eco no Brasil é de euforia, baixamos os juros de forma artificial, forjamos o crédito, gastamos à lambança, recrudescemos os favores para o setor têxtil e automobilístico, a grande contribuição brasileira, pasmem, para contornar a crise mundial, de os nossos dirigentes, vemos apenas o governar por macetes ideológicas, via discursos lidos e sem nenhum contato com a realidade, essa, então, virou alegoria...
19 abril 2012
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