quase concordo com o articulista da fsp, coisa rara, nesses dias, dos que lá escrevem, discordo dos críticos de cinema, por arte, sempre estão errados, melhor, quase sempre. O de hoje, o do outro quase, o da concordância, está certo ao lamentar a incapacidade propositiva das oposições, o plural aqui é um exagero retórico, lógico, na pequena peça, lá, ele argumenta que todos os problemas econômicos reais são imperceptíveis e que toda a alarmante falta de luz será apagada pela falta d'água em São Paulo. Até aqui parece que estamos bem, não mais, não menos, temos isso como assentado, mas não é certo ou legitimo o papel do próprio articulista. Sutil, é verdade, porém, claro é que o opinador segue a pauta da situação e acaba ajudando a ex-presidente e atual candidata, Dilma, a infeliz.
a armadilha a qual, sem crase, estamos presos é de baixíssimo nível, um equilíbrio péssimo, enfim. Todos articulistas aceitam a pauta que o pt define e ao comenta-las, seja para elogia-las, seja para "aconselhar as oposições" acabam fortalecendo a tese dominante, aquela que propicia o equilíbrio ruim, e é simples a tese, aquela, mesmo intervencionista e ineficiente a gestão pública e a sua politica econômica siamesa: gastos públicos irresponsáveis e ineficientes, controle disfarçado de preços, uso de estatais para, protecionismo e política social assistencialista. Essas duas, gestão das coisas e da economia, a triste, acabam aliando, via discurso e ameaças veladas á "mídia golpista" a esquerda velha, não a centro-esquerda, assim, dessa forma, tudo o que se opuser a ela, é reacionário e neoliberal, portanto. Algo nessas condições de fritura, uma alternativa que seja, já nasce em estado gasoso e sem sabor. O pleito se aproxima e com ele a longa noite, a da transição aos solavancos e o papel mais nobre das grandes democracias, o de evitar impasses institucionais graves e profundos, continua um sonho distante para os povos da outra América, amém.
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