temos pouco tempo e muito ainda por fazer, é inaceitável o arranjo que convencionamos chamar de equilíbrio social, em falhas graves, nossas virtudes são poucas e de baixa propriedade. Em muitos há um apelo para uma radicalização, os da direita, mercado, os da esquerda, estado, no meio estamos nós, os de centro, sem problemas, estado, sem problemas, mercado, mas, por favor, vamos encaminhar mais efetividade para o combate às diferenças sociais, não faz sentido um país tão desigual ou com tantos em situação da mais absoluta miséria em muitas dimensões importantes para uma vida satisfatória.
precisamos mais, um outro estado de bem estar social, mais efetivo e de mais generosidade e solidariedade a favor dos que estão fora da nossa 'posição original'. os dois grupos acima, com os quais não me identifico, assumem ares de sabedoria suprema, ungidos pelos deuses da reforma, sabem na ponta da língua a solução, o método e como implantar o estado de bem estado social do zero de miséria e fome e de muita fartura e riqueza.
Mais modesto e assumidamente triste com minha incompetência, reconheço que não sei o caminho da salvação e nem mesmo se atravessarei o portal do purgatório, o que venho de propor e saber é pouco, é uma combinação do Sen com o Lyndon Jonhson doméstico, o do combate a pobreza, não o da guerra, mais gastos em saúde e educação, contratos melhores para proteger os menos favorecidos e mais espaço para o debate público. Ao contrário dos que querem controlar a grande mídia e a internet, mais liberdade ali, mais grande mídia e mais internet livre.
Acabaria com as obrigatoriedades do serviço militar e do voto, o lucro seria livre e o imposto progressivo sem procedentes, substituiria o imposto indireto, gradativamente, em poucas palavras, apenas o razoável, votos distritais, reeleições, menos e mais fortes, os partidos, e um sentido absoluto de tolerância pelo diferente. Na economia, a nova bossa seria o trivial nas contas públicas, um banco central autônomo e bancos públicos com capital aberto e transparentes, sinceramente, não há como apoiar privilégios para empreiteiros ou outros amigos da casa real, se quiser existir vai ter que se justificar com resultados guiados por princípios comuns a toda a gente. é uma proposta modesta e conservadora, diriam os da esquerda, é estatizante e intervencionista, diriam os libertários, como não tenho o dom da mágica ou o entendimento absoluta dos arranjos humanos, fico feliz com essa avaliação, errarei pouco, todavia.