"...that it is possible to say only two things about rational bargaining:first, that, if the parties are rational, neither will accept an agreement giving it less than it could obtain in the absence of agreement; and second, that the parties will not reach an agreement such that there is an alternative agreement available under which one would be able to do better without the other doing worse. (...) we can say that rational trading partners will reach the contract curve but we cannot say where in it they will finish up. Subject to those restictions, the outome could be anywhere: its locatin wass held to depend on the psychology of the parties." (Brian Barry, 1989, comentando um resultado enfático de Von Neumann e Morgenstern, 1944).
Algum tempo depois no artigo de 1950, Nash encontra não só uma solução, um ponto na fronteira, mas mostra que a desigualdade no poder de barganha entre as partes é fundamental nesse processo: "the actual form of the Nash solution is that rational bargainers will finish up at the point where the product of the utilities of the parties is maximized, when the nonagreement outcome is assigned zero utility tu each party"(Brian Barry, 89). Sendo ainda mais enfãtico: that rationale of the Nash solution is not that it is designe to maximize joint efficiency, except in the uncontroversial sense that it gets the parties to Pareto ftontier. "
Questões abertas para a primavera em Porto Alegre:
Como programas de transferência de renda são afetados por essa lógica?
Como definir um criterio de justiça distributiva aceitável? (essa é melhor esquecer...)
Se aumentar o bolo a solução pode ir para um ponto além da fronteira, o que isso significa do ponto de vista dos ganhos de bem-estar? Voltamos ao trickle-down?
Qual a saída proposta por Harsanyi?
por fim, mais uma citação: " the poor person tad less bargaining power the the rich one and should therefore be expected to get less than half the legacy."