depois de vários anos, volto ao encontro, já nao carrego a esperança do próximo encontro e de uma passagem sem atalhos para o outro lado da fronteira, viajo sem malas, apenas as leituras de viagem, uma peça de roupas, e o necessario para uma higiene habitual, lá terei tempo para rever amigos, experimentar a culinária lugar e subir algumas ladeiras, nao irei ao mercado e nao irei expiar a quedad´agua, ouvirei piadas sobre o economista latino e sem grana, saberei de mais uma homenagem ao furtado, visitarei o tumulo de mais um ortodoxo, aprenderei a andar na calçada estreita, serei de poucos alimentos e com sorte, terei onde passar noites, mas ainda acalento a esperança de entender aquele sotaque do oeste e aquelas equacões dinâmicas e estocásticas, modelos de efeitos aleatórias não lineares e em painel, tudo em busca de mais uma risível história nessa pequena passagem pelo mundo, esse mesmo mundo que os ambientalistas e suas equacoes, estão a usar, ideologicamente em proveito próprio, of course (com sotaque de cocal de telha, piauí).
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