05 maio 2010
Distimia e a sindrome do realismo não-mágico
particularmente vivo torcendo para que as minhas visões de catastrofes não sejam premonitórias ou confirmadas por alguma argumentação cabalística bem ao estilo biblico do livro das coisas findas, apocalipse não é o meu target, mas arrepio os cabelos quando leio jornais, lei de responsabilidade fiscal na berlinda, reajuste para aposentados acima do minimamente sensato, fim da do redutor previdenciário, gastos da petrobras, doações de empreiteiras para os amigos do presidente, revista time apontando o populismo como divisa a ser conquistada mundo a fora, classe c no paraiso tropical da gastança, estádios de futebol no descampado para atender ao capricho dos nefelibatas, enfim, assusta-me a insensatez dos tecnocratas e o silêncio passivo, ou seria, opressivo, das mídias todas, quem de fora olha com isenção ja percebeu o embuste e a trapalhada que estamos a nos meter, o Brasil está condenando o seu futuro em nome de um projeto de poder cuja as idéias estão mortas e sem sal. Como não sei rezar, olharei para os próximos anos com aflição torcendo para que a nossa sorte, mais uma vez supere em muito o nosso destempero fiscal e a arrogância estatal que mata crianças em maternidades públicas e adultos nas filas do SUS. Oxalá, o juizo nos contemple com algum futuro e menos fanfarronices....
Marcadores:
destinocracia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário