- se não é possível a comparação interpessoal das utilidades como é possível atribuir pesos para educação, saúde ou outra qualquer forma de gastos orçamentários do poder público?
- no maximin do Rawls não há uso de probabilidades, pergunto, o um, da certeza, não é probabilidade e de igual teor, não é também, a formulação lá na posição original, igualmente subjetiva?
- se necessitamos introduzir na posição original o famoso véu da ignorância (injustificável como o Harsanyi de 1975 não usou esse raciocínio), não estaríamos pois, no campo das incertezas, subjetivas ou não, e então, como evitar a utilidade esperada lá do Von Neumann e Morgenstern, melhor, como não usar as preferencias pelo risco, ou não são elas, as tais atitudes em relação ao risco, humanas e como tal, deveriam ser consideradas, pergunto-me, seria ético deixa-las de fora de qualquer quadrado mágico ou maximin???
- tendo dois filhos, um doente crônico e outro saudável e com um certo desempenho outstanding em matemática pura, deveriam, nessas circunstâncias, os recursos da família de classe média-média serem alocados para: um tratamento novo caríssimo de baixa probabilidade de sucesso do filho A ou para custear estudos avançados do matemático da geração B de manifestantes nas ruas da capital?
paro por aqui, sem saídas e absolutamente iletrado, reconheço a minha incapacidade para tratar desses e de outros temas, com uma humilhante sensação de incapacidade geral irrestrita.
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