a leitura, só ela, impede o curso normal das palavras escritas pelo mesmo motivo do título, roubado do Daniel Galera logo na primeira página, pelo mesmo motivo, interrompo a leitura para escrever, pelo mesmo mote, sem saber o porque, eis o tom, o disperso tom, não saberemos nunca, mas ler, escrever, ler novamente, assim, no imperativo, somos, seremos, fomos, até agora mais lendo do que escrevendo, vivemos. Seres insondáveis, então, percorrem o arcabouço criativo, o uso despretensioso de palavras, a trama, a urdidura da mesma, a imensidão polar ou desértica dos fios condutores da vida, qualquer uma, seguem o insondável caminho, o 'path dependence' para alguns, parta outros, o "evolucionário ajuste a restrições insondáveis, como de resto, a hora última e o movimento das cifras nos "etudes de Chopin" ou no e do próprio Galera, que nasceu em São Paulo, mas veio viver em Porto Alegre, como o insondável ser que escreve sem propósitos, apenas para despejar a carga, arriar a burra, no pergaminho digital que nunca se apaga, o registro, ponto.
19 julho 2014
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