Nenhum de nós sabe o que fazer, na realidade, estamos presos numa armadilha qualquer, ficamos em paz quando esquecemos que ela existe e que o destino é uma ficção para acalmar os mais ansiosos, nada que empurre para um paroxismo contempla a verdade, afinal, o que sabemos ainda é precário, podemos antecipar dias de glória ou de tormenta com o mesmo grau de exatidão que conseguimos prever o fim dos dias, nenhum exatamente, é o nosso melhor prognóstico. Isso ocorre não para nos deixar paralisados, talvez para perturbar uma avaliação qualquer de uma trajetória, mas isso, essa postura é apenas um descuido do ócio ou uma dúvida sem sentido. Melhor recolher a página, reanimar as letras, teclar ou ler as tecladas letras na tela, do que alimentar o paroxismo, há modelos melhor desenhados para a lógica linear, outros são incoformes, distintos, seguem uma nuvem como uma cadeia de arquivos em fila, mas nenhum deles é exato ou compreensível, apenas deixam as horas ocupadas e tornam a vida surpreendentemente bela.
Dean Ball speaks
Há 4 horas