"Não temos voto, disse ele entre um gole de vinho italiano e uma bofarada do velho charuto dominicano umedecido pelo clima da noite boêmia. Não temos voto mas temos a dignidade de quem não sobe em palanque pré-moldado. Nosso palanque é a mesa do bar. Lugar em que as vaias se resumem à demora na vinda do pedido.
Não temos votos, nem passamos o dia planejando passar a mão na bunda da viúva. Dela queremos, na verdade, mais distância que um relacionamento sério e duradouro. Os parcos votos conquistados não nos pertence, nem a velha cadeira rasgada.
Votos recebidos apenas de um fim digno. Meu título de eleitor é seu. E esse é o meu voto para o dia 4 de abril.
Para os demais, chá de cogumelos, bioéticos ou não, gerarão apenas velhas lembranças de Lucy fosforescente viajando em céus. Delírios vespertinos de uma transportadora de lenha".
Abraços sem fim
Não temos votos, nem passamos o dia planejando passar a mão na bunda da viúva. Dela queremos, na verdade, mais distância que um relacionamento sério e duradouro. Os parcos votos conquistados não nos pertence, nem a velha cadeira rasgada.
Votos recebidos apenas de um fim digno. Meu título de eleitor é seu. E esse é o meu voto para o dia 4 de abril.
Para os demais, chá de cogumelos, bioéticos ou não, gerarão apenas velhas lembranças de Lucy fosforescente viajando em céus. Delírios vespertinos de uma transportadora de lenha".
Abraços sem fim
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