29 novembro 2008

danos




a orla seminua não entende o poeta que observa a flor no cascalho brigando com a sina, viver entre pedras sob a areia da praia. Minas nao sabes onde fica, moras em porto alegre, vives na quimera, sonhas com arvóres centenárias do meio-norte, assim como vítimas da cegueira canibalizam a crise, a estátua inerte sofre danos no meio da noite. A idéia de celebrizar o modernismo com bronze e concreto não encontrou apelo nos anseios do povo, uma por uma, arrancamos a viseira do bardo, para atingir o insólito no calçadão. Deixem o poeta em paz, tolos e bestiais senhores de gravata da câmara baixa.


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