07 dezembro 2008
achaques
acabou o campeonato, esse é um momento terminal, acabou, com esse jogo, o ano, todas as referências futuras serão eclipsadas por uma rede de notícias sobre quem vai e quem fica, e sobre como será o plantel da próxima pré-temporada, enquanto isso, os comentaristas vão encontrar as desculpas para o fracasso e as virtudes dos vitoriosos, por aqui, entre nós, a lição é óbvia, é preciso arranjar craques, isso não é suficiente, mas é necessário, times de jogadores esforçados e bem intencionados, operários da bola, não conquistam títulos, mesmo fazendo belas campanhas. Na undécima hora, prevalece o talento a disposição tática para o ataque orquestrado e o toque de bola que surpreende, envolve, empolga e apaixona, na vida, como no campo, pouca coisa se dispõe de pé sem inteligência criativa e sem visão aguda, nada de improvisos ou de marcação cerrada com jogadores desprovidos de habilidade, de técnica e capacidade de criar, esses times sucubem ao seu próprio ambiente e morrem na praia, invariavelmente. Não que um grupo recheado de craques seja um colateral imune a crises, nada é imune a crises, mas essa fórmula de mutiplicador linear e de curto prazo, conviverá sempre com a mediocridade dos empates ou de vitórias sem mérito, somar pontos nao conquista campeonatos quando o adversário sabe jogar.
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lições da domingueira.
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Um comentário:
bastante intrigante pós Free iPhone 5 iPhone livre
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