12 dezembro 2008

rio das árvores


no meio das árvores há uma cidade, uma peleja, desigual para a primeira e para o escrevente, corre rumo sem vento, apertado entre blocos, os passaros pousam nas sacadas dos prédios, atônitos e desarvorizados, desenraizados, como o olhar dos que ainda buscam a cidade baixa, ortogonal, vestal e levemente fragmentada, mas povoada de idilios, sons oblíquos e filhos da mae natureza.

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