nas entrelinhas uma pequena pala da fala oculta, minha cidade não suporta o livre arbítrio, canhestra, sucumbe à fala demagógica da obscura idéia, enquanto isso, na rua dos bares, desenhos tortos são alinhados para, no entanto, resistir, enquanto podem, ao lugar comum, no ano que se aproxima, seremos todos vítimas de velhos demíurgos e suas teorias salvacionistas, veremos estradas obliteradas pela burocracia, vidas postas de lado, sem megafones, os gritos da urgência, sufocados por uma avalanche conservadora, mesmo assim, as perspectivas mudam e a vida escapará, matematicamente, diria o empalhador de lagartos.
28 dezembro 2008
mundo impossível
Tecnicamente o marcador do tempo não se deixa contaminar por essa onda, segue a perspectiva paradoxal do cubo ao lado, sem poliedros simétricos, seremos vitimizados por uma onda de clichês, os objetos inanimados serão usados contra o contribuinte, mas a vida, essa deusa nosense, seguirá o seu rumo, esperando o fim da tormenta.
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