25 julho 2009

Em parceria com a Cristina ou o contrário...

RESUMO
A análise da realidade sócio-econômica se torna mais realista quando se considera a ordem de ocupação geográfica que o modo de vida da população impõe. Na primeira etapa deste trabalho a Nova Geografia Econômica (NGE) é apresentada como um modelo de compreensão desta ordem. Neste modelo, escala, proximidade e liberdade econômica são elementos fundamentais para explicar pujança ou estagnação econômica. Para verificar a validade dos pressupostos da NGE para a Região Sul são utilizados dados censitários dos municípios dos anos de 1980, 1991 e 2000. O modelo econométrico aplicado é baseando em Hanson (1999). Os dados estão agrupados e foram utilizadas técnicas para isolar efeitos fixos, ou seja, características de variáveis que não mudam com o passar do tempo. Os resultados dos testes econométricos não foram todos estatisticamente significativos para todas as variáveis, por isto recorreu-se à interpretação com valores exogenamente determinados. É possível afirmar com bom grau de significância que o fator “tamanho do mercado” é importante para explicar aglomerações na Região. Para avaliar outros pressupostos da teoria novos testes serão necessários.

Palaras-chave: aglomerações, mercado potencial, Nova Geografia Econômica.
JEL: R12, O15.

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