A utilização da frequência escolar como variável proxy para determinação do sucesso do Programa Bolsa Familia, na eliminação do ciclo da pobreza nas regiões mais pobres pode levar a resultados equivocados. A melhor variável, para este caso, e que não é diretamente observável, é o esforço empregado pelo aluno. Assim, o incentivo fornecido pelo Governo, deve incentivar o esforço e não somente a frequencia escolar, dado que as duas podem não estar perfeitamente correlacionadas. Utilizando-se a modelagem do principal-agente, entre o Governo e o aluno (representativo), analisa-se como se comporta o agente no processo de escolha do esforço a ser empregado. Os resultados mostraram, que mesmo que a haja uma correlação perfeita entre a frequência escolar e o esforço do agente, o estímulo ao aluno, no presente sistema de incentivo, gera esforço mínimo. Existe assim, atualmente, um equilíbrio de Nash sub-ótimo. No ambiente, em que a correlação entre as duas variáveis é imperfeita, o esforço máximo a ser realizado, pelo aluno, depende da influência da natureza, assim como das transferencias realizadas. Segundo os resultados, o atual sistema de incentivo gera a permanencia do aluno num equilibrio de baixo nível de capital humano. Assim, outro sistema de incentivo deve ser proposto no qual as transferencias sejam condicionadas a variáveis observáveis.
Palavras-chave: Programa Bolsa Família; Incentivos; Condicionalidades; Equilibrio de Nash.
Palavras-chave: Programa Bolsa Família; Incentivos; Condicionalidades; Equilibrio de Nash.
Um comentário:
Mais um "amazing" trabalho! Quero ler o original!!
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