mal feitas e desalinhadas, as linhas que escrevo compoem uma melancolica ilha na enseada, na grua de baixo do planalto central, respigam nas lenhadas costas da brasuca população da margem oposta, aquela que nas tardes quentes do sertão visitam a igreja pentecostal do reino de deus para ajustar a sua imagem com a do criador, enquanto os pastores leem aos gritos o mantra da nova ordem, já em pitombeiras do sul, meu cavalo manco nao pasta na grama rala do lugar, meninos descalços e desnutridos catam palitos de picolé na praça do adeus. Meus sonhos desfeitos nos atos secretos da petrobrás, minha esperança colocada em déficit que nao ajudei a criar ou a pensar, meninos do bolsa familia vendem mangas caidas a pouco na estrada sem acostamentos, mas com orçamentos no pac, diz que para o ano pavimentam, malfeitos os teus olhos que nao enxergam a vocação totalitária da nossa mérica, meninas sem bolsas vão a escolas sem livros, enquanto viajas na cia do gê oito, mitocondrias ancestrais tipificam a mudana malfeitura com dinheiro público, é estrutural, diz a ministra...
10 julho 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário