08 junho 2010

Das impossibilidades

temo que já não há tempo pare ler e entender a prova de godel por ernest nagel ou as oito paginas sobre o sentido da vida do tomaz nagel, ainda assim, tentarei simular a distribuicao de renda dos agentes numa escala ampla com dez tipos de distribuicao, ou algo assim, mais para o final do ano, mas não há tempo, perdemos o bonde na esquina democrática, derrapamos na bento gonçalves, em todas as ocasiões, o tempo, escasso como ele só, descortinou a minha falta de jeito com as escolhas, o meu desalinhamento das prioridades, fiz um arremedo sem consistência, leituras foi o que mais refiz, leio, não sei o que é viver, desde então, não ouso entender, mil palavras por minuto ou a morte, soletro, em ritmo lento, muito lento, ouço a cantata número tres wve acordes, orgãos e agudos, sopranos, mas não tenho mais o tempo das urgências ou das querências, agora sou desnudo de tempo, vivo de sobras das horas, vivo porque leio...

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