21 julho 2010

o social dos outros é burlesco

férias, afinal, poderia começar assim, mas é ledo o engano, como de resto a minha passagem por essa vida, no quarto úmido e sem persianas, relato ao museu das idéias o idéario de justiça, o pragmatismo libertário de resultados de sen versus o transcendentalismo institucionalista de rawls, entre um e outro a comparaçao dos quadros de justaposição, o que vale um critério universal do belo e justo se não consigo comparar quadros de pintores de escolas diferentes, ou se, existem muitos critérios igualmente justos e imparciais? Não há, como sempre, uma resposta fácil, apenas uma enxurrada de dúvidas e lamentos, o carro quebrado na oficiona o guarda-chuva que não funciona, a garganta fechada, o ônibus, como é bom sabe-lo e te-lo com campo de visão, que, mesmo assim, arrasta-se sem poesia concreta para ler ou ouvir, por uma cidade dos muros altos e prestes a confrontar mais uma de suas verdades, não somos assim tão educados ou civilizados, afinal. Tidas como elegantes e puras as verbas ´públicas que, supostamente tiraram o país da crise, foram transferidas na calada da noite para empresas privadas via bndes, social só no nome, como se pode ver pelos juros subsidiados de longo prazo incompatíveis com o outro, de dois digitos, real e que atinge no curto prazo o populacho, sem sombra de dúvidas, eis uma injustiça visível, seja qual for a teoria de justiçca que adotemos, impossível nao sentir o amargo na garganta depois de vômitos, involuntários, ou não...

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