13 outubro 2010
carta aberta
eu, na minha infeliz escolha, percorro o país e venho por meio desta, e daquelas, pois não, confessar a minha vitimização e a minha não capacidade, ética, moral e conceitual, [por que nao? diriam os mais afoitos], de assumir, do verbo passado a limpo, a minha real posiçao em relação ao que quer que seja, então, você que pensou em votar em mim, tenha certeza, nunca assumierei o que disse, fiz ou pensei, não serei dono do meu nariz e durante a minha gestão, se gestão houver não será da minha larva, serei inócuo, inodoro e sem cor, blefarei, dissimularei, mas, em momento algum, assumirei quem sou ou fui ou serei, em tempo algum, em lugar algum, então, nao privatizarei, não aparalherarei, tampouco estatizarei, nao farei intervenções no câmbio ou na casa de penhores, não viajarei, não entregarei, não invadirei e nem decretarei, se eleito for, sorrupiarei a minha autoconfessada biografia em nome dos votos que me atribuem, serei fiel a infidelidade e das minhas idéias de inclusão, liberdades e afins serei depositário fiel da não congruência, minha fé será sagrada e pagã, libertina e pudibunda, será assim até o final dos meus dias, eleitores de todas as paroquias e versnissages, nao esqueçam, não serei, não sou e nunca fui....
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