amanhã rumo para pelotas, mais um curso, mini-curso, ainda não tenho todo o roteiro, mas as três horas da estrada são mais do que suficientes para ajustar o tino. No fundo será um bom momento para ausências, a minha liberdade vigiada jã não suporta a arrogância dos que agora se locupletam (não deve ser essa a palavra mais adequada aqui, mas em respeito a minha sexta seguidora, vai ela mesmo) dos que arrastam o país para um beco sem saída de ódio e miséria, tudo em nome de idéias mortas e inócuas, li em algum lugar que os motes religiosos são induzidos por ataques epilépticos num cortex frontal, eis o que passa na política nacional, não é atoa que igreja, aborto e casa civil comungam do mesmo orfranatório, do mesmo credo, da mesma linha de reaciocínio. Depois disso, desse vendaval de bestanças pretendo o sono dos justos. Doarei, entrementes, todos os cds do Chico, digo o mesmo para seus livros, que papelão, uma omissão completa em fuga no caso do mensalão e uma palavra de apoio para um embuste, francamente. Sem rumo a nau, procura a sua quilha, sem nortes ou sul, apenas a viagem a trabalho rumo ao meu chui de dentro, sem dores nas costas dos ferros da academia, com uma porção de livros novos e uma poesia retificadora na mente, de Borges o meu poema de dormir, uma noite escura aproxima-se dos livros, dos meus livros, já nao enxergo uma luz que ponha tento em meus sonhos...
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