01 dezembro 2012

Bem feito!

no meio da tarde de um dia normal  de trabalho uma jornalista liga da cidade do Rio de Janeiro, poderia começar assim a descrição desse breve post  A contragosto tentei atende-la o que foi em vão.... 
1. oi, encontrei o seu nome na internet e vi que você fez pesquisa sobre pobreza no Brasil...amanha o IBGE vai lançar um novo indicador de vulnerabilidade, você poderia responder algumas perguntas?
oi, obrigado por ter ligado, mas não sou o especialista nesse tema e temos outros colegas que podem falar com mais propriedade a respeito desse índice...além do que, não conheço o novo indicador e teria dificuldades de antecipar qualquer comentário apropriado...
2. gostaria de ouvir uma opinião diferente das habituais...o indicador do governo olha para situação de vulnerabilidade social para indivíduos com ate R$ 320 reais per capita...
sem conhecer e a metodologia é quase impossível comentar, mas creio que acrescentar mais variáveis e olhar para alem da renda é um caminho adequado e representa uma mudança na visão do governo que tem sido monolítico ao insistir apenas no aspecto renda, contudo...
A partir daqui perdi o rumo e depois de quase uma hora de telefonema no calor de Porto Alegre, sim, o ar-condicionado da minha sala transmite mais impurezas do que o pó da industria de amianto, desligo com um singelo obrigado. Nos dias que seguem tento ler algo a respeito da suposta matéria, nada de nada. Tentei, mas não consegui, explicar que ao fechar o espectro da análise a indivíduos com até R$ 320 reais per capita e ao olhar indicadores de saúde, educação, etc. apenas a partir de dados do orçamento ou de infraestrutura disponível, o indicador estaria capenga porque avalia meios e não o que os indivíduos realmente realizam ou concretizam como ato deliberado de escolha livre...
No fundo, falhei, seja porque isso não é explicável de forma simples, seja porque não fui enfaticamente didático, afinal, usei as UPPs e a sensação percebida de segurança  como exemplo de como usar apenas o número de `brigadianos`nas favelas não indica o grau de segurança realizado pelos moradores do Alemão, então, disse ao telefone, `se eles não se sentem realmente seguros, eles não circulam a noite, não abrem negócios e não realizam uma vida plena`, depois ouvi uma pergunta burocrática, sobre a minha institucionalidade funcional e um muito obrigado. Bem feito!

28 outubro 2012

postes sem luz, os dois...

em dezembro de 2011 escrevi um texto pequeno e cheio de adjetivos sobre o cenário para as eleições, enviei para 5 amigos, antecipava a derrota do Serra e dava conta de outras peças, apático, seria um bom termo para designar a peça. A derrota que agora se confirma não me causa espécie, sinceramente, não gosto da eleição do Haddad como político, não tenho motivos, é verdade, para criticar o indivíduo Haddad, como gestor foi convencional, como cidadão, não me lembro de nenhum atentado grave. O que incomoda na sua candidatura, além do corpo geral de ideias com as quais não simpatizo, é o artificialismo e o apadrinhamento de um populista inescrupuloso, isso de eleger 'postes' porque o padrinho é forte, é coisa de um passado sem glórias e com muitos equívocos, aposto mesmo que a tresloucada Marta ganharia e seria uma vitória digna e legitima e sem populismos ou favores do big boss. 
quanto ao Serra, desenvolvimentista, sempre negou as conquistas do Real e fugiu das reformas lideradas pelo FHC, é intervencionista e não entende os incentivos do mercado, ainda defende um Estado produtor e pesado com gastos a perder de vista e com uma carga tributária asfixiante, todo esse itinerário não é o do PSDB, deveria, o Serra ter saído do partido como fez o Bresser, por coerência com as suas ideias que estão mais alinhadas com o planalto do que com a oposição. Centralizador e vaidoso, preferiu usar, da melhor forma, o cabedal político criado pelo FHC, mas não é e nunca foi oposição. Representa o mesmo discurso de uma esquerda que a social democracia já abandonara no final dos 1950. Preso uma visão econômica ainda ligada aos anos 1970, Serra defende um ideário anacrônico, longe dos desafios novos criados pelo fim do ambiente da guerra fria e pelos avanços na economia e na ciência econômica. Poderia, por sua história, ter se retirado de cena realizando uma gestão arrojada na prefeitura de São Paulo e, com grandeza, ter liberado espaço para novas lideranças no seu partido, o que teria sido enriquecedor para a oposição e para o país, preferiu essa trajetória de derrotas, virou um poste com luz apagada..

29 maio 2012

O jogo da intimidação - versão de manual

jogadores A, B e C (auto-identificáveis), a seguir o relato das estratégias usadas e os riscos envolvidos e a avaliação das performances:

Jogador A - sem falar abertamente sobre o assunto coloca em dúvida a idoneidade do jogador B, reforça a necessidade de protege-lo e mistura isso com a, também imperiosa, necessidade de adiar o outro julgamento. Se gravada a conversa jamais será entendida dessa forma, porque usa informações privadas que imagina que o jogador B sabe, o que parece uma linguagem quase cifrada, na realidade é uma intimidação, uma chantagem e uma proposta direta de troca de favores.
Riscos - o abuso da retórica de improviso, o uso sim de expressões diretas como xxx e yyy e a pergunta final sobre a viagem
Avaliação - desempenho satisfatório, mas poderia ser perfeito e A com louvor, se nunca fizesse referência direta aos termos citados anteriormente, não foi o caso, nota 7

Jogador B - acuado nega peremptoriamente todas as acusações, aceita todas as provocações e responde com enfase, nesse momento já havia decidido que depois divulgaria tudo na imprensa, foi o que acabou fazendo um mês depois. Esteve com um dos personagens de maior suspeita e fez a tal viagem para visitar a filha, respostas diretas e sem titubeios...
Riscos - deveria não ter participado da reunião e se algumas palavras fossem pronunciadas, como xxx ou yyy, deveria ter dado por encerrado completamente a reunião...na posição em que se encontra, não pode falar sobre esses temas com um dos principais interessados na peça, falha grave
Avaliação - nota seis passa com a ajuda dos exercícios, mas cometeu erros estratégicos primários, chamar a mídia para o debate sempre é um risco que pode levar ou a ideologização ou a vitimização do intimidador geral da república, melhor seria ter evitado o jogo ou ter esticado a corda do (algo muito arriscado sempre)

Jogador C
Estratégia - especie de intermediário e testemunha seria o coringa para situações difíceis, optou por jogar o seguinte jogo
negou a versão do jogador B e confirmou a fala amena do jogador A, com isso, além de aumentar seu ibope com o grupo do jogador A, coloca-se em linha de confronto e aumenta o equilíbrio de poder com a sua desafeta que a pouco o demitiu, em suma, jogou o jogo da sua conveniência no momento e, óbvio, ficou do lado mais forte na pendenga
Riscos - perder definitivamente a credibilidade, algo já ameaçou acontecer seguidamente ao longo de sua oscilante carreira de glórias e arrogância
Avaliação - dos três jogadores foi o que se expôs menos e o que obteve o maior ganho potencial, mesmo correndo riscos importantes, entendeu a quadratura do ciclo e fez a escolha oportunista do momento, nota 9

Detalhe técnico - nesse tipo de jogo todos são oportunistas  e o resultado sub sub ótimo do ponto de vista social, infelizmente, ninguém vai ser punido, nem em xxx, tampouco em yyy...

Nota do autor: esse jogo é uma mera ficção e o autor não se compromete com a sua leitura, vide bula.


08 maio 2012

dois pra lá dois pra cá...

depoimentos secretos para os representantes do povo parece um paradoxo sem saída transparente, o estranho é o ordenamento da divulgação das gravações inéditas. O acaso também tece suas urdiduras na república dos novos donos do poder. Começaria assim o relatório semanal ou mensal sobre os desarranjos do bardo. E ainda querem silenciar a imprensa...francamente. Nesses tempos de queda de tudo, da bolsa, dos juros, só o dólar sobe e a inflação, que saiu do noticiário, continua lá, fora da meta é verdade e bem acordada. uma dose cavalar de oportunismo criou esse enredo. Nenhuma sabedoria nos ensinou a ler o passado recente.

26 abril 2012

manchetes

dia fechado com cara de poucos amigos, se veio chuva não vi, a única distração do dia foi a interrupção da luz no meio da tarde, queda de energia e do computador, um não vive sem o outro, já relatei em algum lugar as perdas acumuladas do dia em número de frases ou esboço de texto, contudo, o pior não veio com o clima, esse outono também não chove, é fato, mas sim com as manchetes, e não foram poucas, abordo duas em muitas.
  1. supremo aprova cotas raciais nas universidades: em anos de atrasos, somos campeões, o que torna a cena professoral dos supremistas uma galhofa, discursos eivados e desdatados, apenas para o leigo ver, não, não é uma solução afirmativa se apropriar do direito para fazer tribuna...universidades não foram consultadas e o ensino público continua na última posição no ranking de prioridades, os dois aspectos, tornam a decisão do stf mais um oportunismo desfocado, bem típico das nossas leniências e mazelas, triste tribuna. 
  2. o código florestal foi aprovado, um pavor, mais uma peça de puro oportunismo, o governo não fez força para negociar, a oposição fez-se surda e cega ao bom senso e não percebeu que perder muitas vezes significa ganhar no que importa, no caso em apreço preservar a nossa maior riqueza e não se aliar a grileiros e safanões, mas voltemos ao governo: sabedor do preço da conversa e das regras que regem o sistema, poderia, afinal, transferir e colocar na caneta da presidente os holofotes de vetar as partes vistas como politicamente incorretas, deixou-se, então, perder, com isso, perdemos todos, aprovamos um monstro que será fatiado e vetado em partes, e, portanto, não se fará cumprir e, monstro que é, continuará incentivando a destruição. Sabe-se bem, que, se tens a possibilidade de vetar apenas o que não te agrada, os teus ouvidos serão pouco sensíveis ao bom senso e deixarão passar o absurdo. eis que, isso, a possibilidade do veto parcial, muda o comportamento estratégico dos envolvidos que jogam para a torcida e não para fazer o que tem que ser feito, perdemos todos. O ideal seria o executivo amarrar suas mãos e recriar a norma para o bem dos equilíbrios, preservar o veta tudo e uma negociação em outras bases, sem o deixa dissismo bem afeito aos de fisiológica tradição.
 triste dia nublado e pesado de manchetes carregadas do que bem somos ou sabemos ser.

19 abril 2012

o teu passado não tem futuro

antes que o chão se apague, vamos tentar, diria o intransigente auscultador geral da ex-nação, entender. Em tempo, nacionalismos perigosamente voltam, ou voltarão, à moda, frases bem ditas são impossíveis no dia-a-dia da terra do fogo, perdemos o eixo. Em pouco tempo, se nada muda, voltaremos ao desarranjo dos 1900, algo que havíamos, tolos que fomos, imaginado superar. Agora a vizinha Argentina tenta recompor um erro com outro ainda maior, para desviar a atenção de uma inflação que aponta para corte de zeros na moeda já desvalida, expropriam o petróleo, um gesto de desespero que ainda encontra eco nas nossas mazelas locais, como somos pobres e sem destino, seguimos o rumor dos ventos, qualquer um, embicamos a nau para um mar sem nortes, vale o aforismo, a patagônia é o fim do mundo, morremos a morte da falta de luz e de ideias, copiamos o passado canhestro e torpe com soberba e inteligência de ocasião, somos o fim do fim, bem antes do amanhecer, obscurecemos o de por vir...o eco no Brasil é de euforia, baixamos os juros de forma artificial, forjamos o crédito, gastamos à lambança, recrudescemos os favores para o setor têxtil e automobilístico, a grande contribuição brasileira, pasmem, para contornar a crise mundial, de os nossos dirigentes, vemos apenas o governar por macetes ideológicas, via discursos lidos e sem nenhum contato com a realidade, essa, então,  virou alegoria...

25 março 2012

amanhã vão desvalorizar o câmbio depois vão reabrir o maracanã

o palpite sugerido pelo título é linear e reporta ao passado, ao debate do passado, aquele no qual  sempre perdemos porque fizemos escolhas equivocadas, atalhos só fazem sentido na diagonal e para quem tem uma visão geral das possibilidades, não é o nosso caso. Temos um governo fraco, sem uma interpretação razoável do que está acontecendo, e mais, um governo ambicioso por poder e por votos, disposto a tudo para jogar para a torcida. Os primeiros convidados para uma reunião improvisada, foram os empresários, depois virão os sindicalistas, a tal da base aliada, as igrejas, (quase escrevi a igreja no singular, para ser fiel ao ambiente nostálgico, talvez) e por ai vamos, de reunião em reunião. Nada de concretou ou importante é definido ou discutido nessas reuniões, gasta-se uma fortuna em passagens, diárias, deslocamentos e uma fábula em custo de oportunidade, tudo para construir o consenso burro, que no Brasil de hoje tem nome e até um refrão, se quisermos: "contra desindustrialização, desvalorização, o real é o que importa". No fundo, a estratégia já está definida, o governo vai intervir no câmbio e usará como escudo para as consequências as tais reuniões onde foram tecidos os nós que nos prendem ao passado e, o que é pior, à mesma trajetória que nos trouxe até aqui. Estado e setor privado, lentos, atrasados, pesados, siameses na corrupção e no privilégio, um país de excluídos, sem mobilidade efetiva e que flerta com o autoritarismo e com o populismo. Todas as expressões e adjetivações são passadistas, como a política econômica do governo que ainda não começou e que talvez nunca acabe. Triste sina!

29 fevereiro 2012

economia da ficha limpa

nunca vamos esquecer a ficha limpa, o nosso passaporte para modernidade, algo tão simples, como não pensamos nisso antes??? é só definir uma clausula de barreira e faremos a mudança que precisávamos, o mundo agora respira aliviado, afinal, não aceitaremos mais os calhordas, os aventureiros e os que, por sorte, passarem na primeira avaliação serão obrigados a manter o bom decoro, a boa ficha limpa para preservar o cargo, agora está feito, não mudamos a cultura do vale tudo e do jeitinho, continuamos a não respeitar filas, não gostamos de regras ou de derrubar ministros corruptos do partido no poder, não somos sensatos com os gastos públicos com a saúde ou com a educação, mas temos, o ficha limpa, candidato agora só precisa corromper os que sujam as suas fichas limpas, e pronto, serão candidatos ou recandidatáveis, resolvemos de uma vez só todos os problemas, a ideia é tão genial que virou meme, ficha limpa para o serviço público, para ministro, para casamento, para recarga de bateria, para atravessar a rua, para médico de plantão, para presidente da confederação brasileira de futebol e o escambau, nesse ritmo em menos de vinte anos alcançaremos o padrão de vida dos europeus antes da crise do euro.  sincera e honestamente, desconfio dessas fórmulas fáceis, receio mesmo que o enredo será bem outro, de mais corrupção alimentado por um mercado de fichas limpas na casa dos bilhões, além disso, os incentivos para usar a máquina pública em proveito próprio ou do grupo no poder, continuam todos lá, indeléveis e intocáveis, repito-me eu sei, mas sinceramente, não é serio limpar a ficha no meio de tanta sujeira e impunidade, é um tampão e atalho que só atende ao status quo e à economia da limpeza da ficha, que, além de informal, e, portanto, de não pagar imposto, vai gerar supressões acusatórias de caráter oportunístico, ideológico e eleitoreiro...mudar os valores e não as fichas, eis o verdadeiro desafio, não atentar para isso é uma forma paliativa de preservar a mesma m....

11 fevereiro 2012

conselhos, empatia e simpatia....

nunca funcionam, os conselhos, ou só servem a posteriori, o que vem a ser o mesmo, como dizer ao amigo para seguir uma dada linha de decisão e correr todos os riscos da empresa se o que vai no intimo dele atende por outro apelo? em dias nublados ouso cometer essas inquietudes ou indelicadezas, olhe, digo eu, faça isso e não faça aquilo, mas a empatia no sentido binmoriano não é tão simples de resolver ou de exercer, significaria sermos capazes de olhar o problema da perspectiva do outro e assim entender as suas estratégias e opções, teoricamente possível, mas irreal de todo, somos limitados para entender, apesar de sabermos que a complexidade dos humanos normais ou não gera um conjunto de tipos que cabe na palma da mão, mesmo assim, ao acrescermos ganhos, perdas, crenças e circunstâncias, dificilmente acertaríamos, mais fácil usa-la, [a empatia] no esporte ou na política ou na tomada de decisão do ministro da fazenda ou do presidente do bacen, porque ai a ideologia e a formação básica, a escola, já antecipam metade do trabalho outro tanto é só entender a conjuntura ou a estrutura, o para onde caminha aquela visão de mundo, etc. 
Desvio-me, aliás, afinal falava do amigo e da minha incapacidade humana de orienta-lo ou de oferecer honestamente uma saída que seja boa para ele e para sua felicidade ou algo do gênero, grave e grande lição, dela pude aprender ou reaprender velhas frases, citadas fora de ordem , assim como vem a minha cabeça, mesmo estando todas lá registradas:

  • "assim como a vida é sub ótima! Como diria um amigo, o arapiraca é para mim, no final! Heróis, só em quadrinhos e filmes!" (WB)
  •  "não resolva o problema errado".(engenheiro anonimo)
  •  "só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder!" (Torquato Neto)
  • como diriam os americanos, "never mind"!(WB)

entendida a desdita, sigo com mais essa lição, amigo ouve, entende, apoia, acude e no mais se faz presente, mas não emite conselhos, bem, esses [os conselhos com aspas] vão da confirmação ou não com o aceno, positivo ou negativo, e não do ato deliberado de proferi-los ou emiti-los, quem sabe o que vai nos sapatos dos outros, no máximo refere-se a boa ciência econômica ou aos desatinos das ideologias ou utopias, essas sim, são previsíveis no sentido probabilístico, precárias, limitadas e efémeras, amigos, não, esses nos ensinam todos os dias o que não sabemos e nos ajudam a entender e a ampliar a nossa humanidade e limites, por eles, pelos amigos, nutro a simpatia no sentido moral e pleno de Smith...



06 janeiro 2012

a malandragem nacional

o ministro da integração nacional liberou mais verbas de combate a desastres naturais para o seu próprio estado natal, algo assim, por si só, já justificaria uma demissão sumária e um pedido de desculpas, mas o malandro, não satisfeito com a sua estupenda canalhice, arremeteu contra a opinião pública, algo tosco e absolutamente descabido, gritando, aos berros, só faltou o tapa na mesa, (cabra macho, esse um faz escola no governo), disse, com os olhos esbugalhados, o Estado do ministro não pode ser discriminado na distribuição das verbas, não fizemos nada errado e tudo que o que liberamos foi ao claro do dia e do conhecimento da presidente. Três peças de defesa capazes de afundar qualquer tentativa extraordinária. Atenta contra Pernambuco, contra a instituição da presidência e contra qualquer aspecto moral razoável, uma peça de horror que, infelizmente, é lugar comum nas praticas de Brasilia, que atende apenas aos currais e aos projetos de poder dos partidos e de seus comparsas. Tudo ao contrário, deveria ser o arrazoado, se é do meu estado, alto lá, não posso gritar com jornalistas, não devo levianamente supor que o suposto aval do presidente a tudo e a todos redime. Mais um infeliz que já vai tarde, se for....