a notícia, em tempos de banalizações, chama-se de noticia qualquer martir da inocência, mas suponha que a aplicação do termo mereça uma nota, nesse caso, do muro, da queda do muro, ergue-lo, mesmo que cenograficamente, fere qualquer sentido mínimo de dignidade, nos corredores da cidadela suja e obscura, muitos foram mortos e perseguidos apenas e tão somente porque discordavam do leviatã sombrio, frio, calculista, gosmento e pragmático para ceifar vidas e prender qualquer expressão livre nas artes, na música, na ciência, na política, nas zilhões de formas de ser humano. Lugubre e soturno, ele, o muro, esconde a miséria dos que mandaram/mandam ergue-lo em nome de uma idéia, que no diminutivo chamamos de ideologia...
17 abril 2009
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