"A superfície da vida que (Joyce) viveu parece sempre errática e provisória. Mas seu sentido central dirigia-se tão conscientemente quanto sua obra. A habilidade com que escreveu seus livros foi a mesma com que forçou o mundo a lê-los; a afeição sorridente que eestendeu a Bloom e seus outros personagens principais era a mesma que dava aos membros de sua familia; seu desinteresse pela parcimônia e convenções burguesas foi a esplêndida extravagância que o capacitou na literatura a transformar uma selva intratável num novo estado. Em tudo que ele fizesse, seus dois interesses profundos - sua família e seus escritos - mantiveram seu lugar. Essas paixões nunca cederam. A intensidade da primeira conferiu à sua obra a sua simpatia e humanidade; a intensidade da segunda deu à sua vida dignidade e nobre dedicação." (Richard Ellman, palavras finais da monumental biografia do Joyce.)
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