14 maio 2009

Cometas


sem sono, o cometa, rábula, de gosto estóico, convencido de que "nunca antes", esteve por aqui, passou a debulhar a sua cansada e surrada gramática, poucos suportaram a cantilhena,lamentos acompanham o seu, nosso, final de noite, mas vale o relato, afinal, "cometas que passam perto do sol perdem a cauda", manchete de jornal populista do sul. Enquanto isso, o meu ritmo segue em estribilho, sem folgas, na estrada, agora a 110km de Curitiba, Ponta Grossa, é a graça do lugar, a trabalho, always, querendo ocoupar todas as horas para nao lembrar do dia e suas manchetes, marchas forçadas contra a democracia, acusações sem o benefício da dúvida próreu, execuções sumárias na praça da matriz, cambaleante e jorrando lágriamas, o bom senso e a democracia, pior é a poupança e seus números cabalísticos, pronto, se o candidato a caudilho concorrer ao terceiro mandato, farei campanha pela volta do real e seu líder, farei isso e uma viagem ao santuário da ilha do bananal, devidamente aboletado na carcunda de um místico jegue de petrolina, vale de lágrimas, apesar da comicidade dos lugares, gestos e slogans...

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