19 maio 2009
o alfaiate recortado
tarde ainda, volto ao portão para conferir a tranca, mesmo sabendo que já havia fechado, não há porque lembrar os tons daquela voz, nitidamente, nao captas, nao captura a essência daquela forma, espelhos partidos, fístulas cardiopáticas, no horizonte, uma tarde como outra qualquer, sem apuros, retomas leituras nos intervalos das assinaturas, a lenta agonia, mais um dia sem brilhos, apenas a pele morena dos retratos de degas e a expectativa das dores, sem atenuantes...
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mais um degas
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