31 maio 2015

Sem poder

Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos deputados, lembra outros presidentes do legislativo no Brasil, inexpressivos, mas ardilosos, costumam prosperar quando o presidente do executivo é fraco ou quando a base aliada não é muito aliada e tampouco base, eis o caso. 
O governo vem sofrendo derrotas seguidas, a própria eleição de Cunha uma delas. Junte-se à mediocridade de uma pauta confusa a um ambiente econômico e social de indefinições e oportunismos prosperam. Nesse ambiente, mesmo temas e propostas não tão absurdas assumem ares de absurdo em mãos tão inapropriadas. 
Denunciado pelo procurador Janot, ele, Cunha, deveria ter sido afastado da presidência da Câmara por cautela e bom senso. Não há a mínima chance desse congresso atual aprovar algo legitimo quando os presidentes das duas casas estão sendo investigados, vale o mesmo para o executivo, não há mínima chance de um governo tão fraco conduzir reformas importantes. Perdemos tempo com essas supostas reformas. A oposição e a situação deveriam construir um acordo e afastar os dois suspeitos das respectivas presidências e concentrar esforços na governabilidade e na preservação da saúde econômica do país. 
Esse é um desabafo ingênuo e inócuo, mas alguém vai entender ou aceitar que a reeleição acabou numa legislatura conduzida por Renan e Cunha e durante o mandato de Dilma, a Roussef?? O mais sensato seria cuidar de arranjos mais simples para retomar a credibilidade e o dinamismo da economia e resolver questões complexas nos próximos congresso e governo,

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