na terra do Bento, Gonçalves não vai, não foi, não sei, mas eu irei, novamente, desde a primeira vez, lembro-me pouco ou nada, além do vinho e do motel nos costados do corrego, lembro-me da marrom e do carro sem gasolina, e da graspa no café da manhã no bar da esquina, de lá também vem a última lembrança da amiga fafá, risadas e o leinte quente improvisado, mais não lembro, apesar de por lá ter voltado outras quatro vezes, tranquilas, viagens de trem e de queijos em Barbosa, Carlos, poucas vezes fui a um lugar tantas vezes sem carregar alguma imagem ou lembrança, em Bento é assim, se não cuidar perde-se o trem e o juizo, pois bem, amanhã mais uma viagem, agora na poltrona 21 do semi-direto [diz-se de quem parando aproxima-se do destino em lá chegando, volta por conta do tempo perdido]. Como sempre adoro a estrada da serra, por lá dexei uma boa dose de meus casmurros e uma corredeira nas ladeiras, algumas garrafas na parede lateral do quarto de domir e mineiridades de copiosa lembrança. Apesar de não conhecer e não saber, a essa Bento já fui, repito, quatro vezes, Bento do duque e da Bia, beneditinos sabem dizer que por lá passou um tropego nordestino, vindo de minas num lombo de um jegue, falou sobre abertura econômica e sobre os custos econômicos do vinho consumido ao volante, por lá comentou a inapropriada figura dos movimentos sociais e assobiou a nona em redondilhas, demonstrou o quarto teorema de jogos estritamente competitivos e montou na sela do mangalarga, na volta só descida sem paradas, eu espero...
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